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Em casa, Flamengo decepciona torcida
Diante de mais de 60 mil torcedores, time perde de 3 a 2 da Universidad de Chile na Taça Libertadores
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
O atacante Adriano ganhou o
apoio da torcida e da família,
chegou a marcar um gol, mas
não conseguiu livrar o Flamengo do maior vexame do ano.
Diante de 61.643 torcedores
e com um jogador a mais durante todo o segundo tempo, o
time carioca perdeu para a Universidad de Chile, por 3 a 2, ontem, no Maracanã, e ficou em
desvantagem na luta para ir à
semifinal da Libertadores.
Um dia depois de ter ficado
de fora da Copa, o atacante se
esforçou em campo, fez o primeiro gol dos cariocas, mas deixou o Maracanã em silêncio.
Ele se recusou a comemorar o
gol com os torcedores e deixou
o estádio sem dar entrevistas.
O próximo confronto entre
os dois clubes será na próxima
quinta-feira, em Santiago.
O Flamengo encontrou dificuldade até no trânsito. Por
causa do horário da partida
(19h30), o time conseguiu chegar no Maracanã apenas meia
hora antes do começo do jogo.
O técnico Rogério Lourenço
foi um dos mais hostilizados
pelos torcedores. Parte do Maracanã xingou o treinador de
""burro" após ele trocar Kleberson por Dênis Marques.
O treinador mexeu na equipe
aos 20min do primeiro tempo,
quando tirou Rômulo e lançou
Michael na equipe.
""Estamos feridos, mas não
mortos. A nossa campanha
nesta Libertadores foi sofrida
desde o começo e vamos virar
esse resultado fora do país",
disse Lourenço, o único que
deu entrevista após a derrota.
Apenas o meia Petkovic e o
volante Willians foram aplaudidos pelos torcedores.
O segundo tento dos cariocas
foi de Juan. Férnandez, Olarra
e Victorino marcaram os gols
da vitória da Universidad.
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