DA FOLHA CAMPINAS

O presidente do Bragantino, Marco Antônio Abi Chedid, afirmou ontem que ainda não havia sido notificado sobre as investigações do Ministério Público.
"Isso [a investigação] é normal. É uma motivação política. Não adianta eu te falar, eu não tenho nada oficial", disse o dirigente.
Para ele, o Bragantino está em ordem, com seus balanços em dia e com suas contas equilibradas, apesar dos problemas trabalhistas. O dirigente informou que, no ano passado, ocorreram eleições no Bragantino. "Teve eleição, e meu vice-presidente eleito [Moufid Bachir Doher, autor das denúncias] pediu demissão e está contra mim", afirmou Chedid.
Com relação à parceria com o Vasco, Chedid disse que o acordo com o time carioca foi renovado para a disputa do Paulista da Série A-2, neste ano. O Bragantino não passou da fase de classificação (14 jogos, cinco vitórias, três empates e seis derrotas). "Os salários eram pagos pelo Vasco. Foi uma parceria de 90 dias, correu tudo bem. Se o promotor pedir informações, vou fornecer", afirmou Chedid.
Isaías Tinoco, supervisor de futebol do Vasco, não foi encontrado pela Folha ontem para falar sobre a parceria. O patrono do Bragantino, Nabi Abi Chedid, não respondeu ao recado deixado com sua assessoria. (DP)


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