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Em crise, Togo encara "azarões" sul-coreanos
Africanos amargam crise, e rival, jejum fora de casa
DA REPORTAGEM LOCAL
Mergulhada em profunda
crise e com preparação turbulenta, o Togo estréia hoje, às
10h, em Copas do Mundo diante de uma Coréia do Sul que
tenta provar que não é um só
acaso na história dos Mundiais.
O Togo foi uma das grandes
surpresas das eliminatórias
africanas. A seleção havia ficado em último no classificatório
para França-1998. Quatro anos
depois, "melhorou" para o antepenúltimo lugar no qualificatório para a Copa de 2002.
A chance de divulgar o país
no exterior através do futebol,
porém, pode naufragar. Tudo
porque os jogadores não se entendem com a diretoria da federação local sobre premiação.
Pior, chegaram a boicotar os
treinos insatisfeitos com os valores oferecidos. Desgostoso, o
técnico alemão Otto Pfister,
que dirigia o time, abandonou o
barco na sexta, às vésperas da
estréia. O assistente Kodjovi
Mawuena assumiu o time, mas
pediu a volta do antecessor.
Para contornar o problema, a
federação chegou a conversar
anteontem, com outro alemão,
Winfried Schaefer, que impôs
como condição para aceitar a
empreitada, que a questão dos
prêmios fosse resolvida.
Ontem, porém, houve um final surpreendente à novela:
Pfister aceitou retomar o cargo.
A turbulência, ao menos, parece ter passado. "Não é verdade
que vamos boicotar a partida.
Vamos jogar por nossa honra",
comentou o atacante Forson.
A crise do rival só favorece a
Coréia do Sul, que tenta mostrar que a quarta colocação na
Copa de 2002, disputada em
seu país e no Japão, não se deveu a erros da arbitragem.
"Vamos provar que 2002 não
foi puro azar", afirma Park Ji-sung, um dos dez sobreviventes
daquela campanha de um país
que nunca venceu um confronto de Copa do Mundo disputado fora da Coréia do Sul.
NA TV - Coréia do Sul x Togo
Globo, Sportv, Bandsports, ESPN
Brasil e Directv, ao vivo, às 10h
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