DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

Das seleções com chances de ganhar a Copa, a Alemanha é a que tem a menor média de idade: 25 anos.
É também uma das três que não têm um único jogador, dos 23 convocados, atuando por um clube estrangeiro importante.
As outras são Itália -Zambrotta e Cannavaro, porém, defenderam clubes espanhóis- e Inglaterra -cujo técnico, o italiano Fabio Capello, é um forasteiro.
A falta de experiência alemã é flagrante: nenhum dos convocados jamais defendeu uma equipe de fora do país.
Nem o atacante Cacau jogou em alto nível no Brasil -trocou o Nacional-SP pela Alemanha aos 18 anos.
Curioso é que, dos 23 atletas chamados pelo técnico Joachim Löw para o Mundial, cinco nasceram fora da Alemanha: Podolski, Klose e Trochowski, na Polônia, e Marko Marin, na Iugoslávia, além do brasileiro Cacau.
"É uma seleção multicultural, mas sempre vai ser a seleção nacional", afirmou Marin. Aos 25 anos (completados na semana retrasada), o atacante Podolski é quase um veterano na Alemanha. É convocado regularmente desde a Eurocopa-2004.
"Essa suposta falta de experiência não conta. Não faz diferença se um jogador é novo ou velho, faz se ele é bom", disse o camisa 10.
A presença de Michael Ballack, 34, cortado por lesão, poderia mudar um pouco o quadro. "É uma pena ele não estar aqui", disse Podolski.
Para o jogo de estreia, hoje, Marin foi contundente. "Claro que somos favoritos", disse. (MARTÍN FERNANDEZ)


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