São Paulo, domingo, 13 de julho de 2008

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Clássico mostra os limites de SP

Irregulares no Brasileiro, São Paulo e Palmeiras tentam fugir do papel de coadjuvantes na tabela

Time de Luxemburgo busca figurar já entre os que vão à Libertadores, enquanto o de Muricy não quer perder Fla de vista e manter luta por tri


Fernando Santos/Folha Imagem
Marcos, oriundo das categorias de base do Palmeiras, treina

MÁRVIO DOS ANJOS
RENAN CACIOLI
TONI ASSIS

DA REPORTAGEM LOCAL

São Paulo e Palmeiras não vislumbram liderança. Estão longe de ostentar a melhor campanha no Brasileiro e tampouco mostram um futebol que encha os olhos do torcedor. Muito pouco para uma cidade que perdeu o Corinthians para a Série B e tem no clássico de hoje, às 16h, no Morumbi, seu confronto mais badalado.
Dispostos a emergir, Palmeiras e São Paulo têm objetivos distintos no jogo desta tarde. O time de Luxemburgo busca, com uma vitória, uma vaga entre os quatro melhores na classificação. Já o rival do Morumbi precisa reagir para fazer sombra aos integrantes do G4.
Sempre na fronteira entre os times que estão na zona da Libertadores, mas sofrendo com a inconstância de tropeços na tabela, o Palmeiras, com 18 pontos, tem ligeiro favoritismo. Mas os dois empates que impediram uma aproximação do líder, o Flamengo, obrigaram Vanderlei Luxemburgo a apontar o equilíbrio no confronto.
"Nós estamos um pouquinho na frente, e o São Paulo [com 14 pontos], um pouquinho atrás. E eles [são-paulinos] vão querer encostar no bloco da frente", comentou o treinador.
Já o São Paulo, acostumado com o rótulo de equipe a ser batida pelos adversários por ter arrebatado os títulos nacionais de 2006 e 2007, sofre agora com a inversão de papéis.
Atrás de um triunfo que não vem há três rodadas, o time abre a jornada no pelotão intermediário. E, para mudar um quadro tão crítico, os jogadores sabem que uma vitória sobre o rival Palmeiras será capaz de ressuscitar a mística de time vencedor na competição.
"Fomos cobrados pela derrota para o Náutico, mas, se perdermos para o Palmeiras, vai ser muito pior. São times do mesmo Estado, os dois CTs são colados, e a rivalidade é grande. E uma vitória em clássico também dá muita moral", afirmou o zagueiro André Dias.


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