COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE MADRI

O "beijo da vitória" -como ficou conhecido o gesto com o qual o goleiro Iker Casillas surpreendeu a namorada, a repórter Sara Carbonero, enquanto ela o entrevistava- selou a série de polêmicas causadas pelo namoro.
Na Espanha, o caso ultrapassou revistas e programas de fofocas e chegou à política e às instituições que discutem a ética no jornalismo.
Mas, sobretudo, coroou a fama de Carbonero como a nova "namorada da Espanha", posto até então atribuído à atriz Penélope Cruz.
Antes da Copa, a jornalista já era famosa no país. Meses atrás, a relação com Casillas veio a público. Vídeos dos dois aos beijos caíram na internet. O casal optou pelo silêncio, e o assunto morreu.
Voltou à tona após a suposta intervenção da jornalista no gol que Casillas levou na estreia do time na Copa.
A partir daí, personalidades da vida social e política do país começaram a questionar a presença de Carbonero perto do campo.
"Isso é um exemplo de má conservação dos valores do bom jornalismo televisivo", atacou o presidente da Associação Espanhola de Imprensa, Fernando González.
Após a volta do casal -que veio no voo da seleção lado a lado- e o "beijo da vitória", as discussões voltaram. Casillas justificou-se dizendo que sua namorada havia sido "injustiçada" e, portanto, queria homenageá-la com o beijo ao vivo. Até ontem, a rede de TV para qual ela trabalha não havia se manifestado. (LB)


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