São Paulo, terça-feira, 13 de julho de 2010

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UM MUNDIAL SEM CRAQUES

Um a um, os principais astros da bola falham e voltam para casa mais cedo com suas seleções

DE SÃO PAULO

Eles têm salários e contratos milionários, são destaques em seus clubes, estão sempre na mídia e eram as esperanças de suas seleções no Mundial da África do Sul.
Mas todos eles falharam.
Em uma Copa marcada pela queda de todas as sete seleções campeãs, os principais nomes do futebol mundial naufragaram juntos.
Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo, Rooney, Drogba e Eto'o chegaram à África com status de estrelas, mas voltaram para casa mais cedo.
Alguns sofreram com lesões. Mas o que ficou nítido foi a falta de fôlego, fruto do fim da temporada europeia.
A maioria nem sequer conseguiu balançar as redes.
Kaká sofreu com uma pubalgia e até jogou, entretanto ficou aquém do esperado.
Cristiano Ronaldo foi um dos mais criticados pelos portugueses. Rooney, vice-artilheiro do Campeonato Inglês, foi pífio -ele sofreu uma lesão em amistoso antes do Mundial e decepcionou.
Entre os africanos, Drogba fraturou o braço antes da estreia, recuperou-se, mas pouco fez. O camaronês Eto'o, campeão europeu com a Inter, fez os dois únicos gols de sua combalida seleção.
O argentino Messi foi uma decepção. Eleito o melhor do mundo pela Fifa no ano passado, era o grande candidato a craque da Copa. Não chegou a ser um desastre: correu, buscou o gol. Mas não ficou nem perto das atuações memoráveis que costuma fazer no Barcelona. (LR E RC)


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