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UM MUNDIAL SEM CRAQUES
Um a um, os principais astros da bola falham e voltam para casa mais cedo com suas seleções
DE SÃO PAULO
Eles têm salários e contratos milionários, são destaques em seus clubes, estão
sempre na mídia e eram as
esperanças de suas seleções
no Mundial da África do Sul.
Mas todos eles falharam.
Em uma Copa marcada pela queda de todas as sete seleções campeãs, os principais nomes do futebol mundial naufragaram juntos.
Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo, Rooney, Drogba e
Eto'o chegaram à África com
status de estrelas, mas voltaram para casa mais cedo.
Alguns sofreram com lesões. Mas o que ficou nítido
foi a falta de fôlego, fruto do
fim da temporada europeia.
A maioria nem sequer conseguiu balançar as redes.
Kaká sofreu com uma pubalgia e até jogou, entretanto
ficou aquém do esperado.
Cristiano Ronaldo foi um
dos mais criticados pelos
portugueses. Rooney, vice-artilheiro do Campeonato
Inglês, foi pífio -ele sofreu
uma lesão em amistoso antes
do Mundial e decepcionou.
Entre os africanos, Drogba
fraturou o braço antes da estreia, recuperou-se, mas pouco fez. O camaronês Eto'o,
campeão europeu com a
Inter, fez os dois únicos gols
de sua combalida seleção.
O argentino Messi foi uma
decepção. Eleito o melhor do
mundo pela Fifa no ano passado, era o grande candidato
a craque da Copa. Não chegou a ser um desastre: correu, buscou o gol. Mas não ficou nem perto das atuações
memoráveis que costuma fazer no Barcelona.
(LR E RC)
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