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PERFIL
Atleta esquece futebol e cresce ao bater Sampras
DA REPORTAGEM LOCAL
A folhinha do calendário
apontava o mês de julho, no
ano de 2001. A partida valia
pelas oitavas-de-final do
Torneio de Wimbledon.
Do outro lado da quadra, o
homem a ser batido era o
principal tenista em atividade: Pete Sampras.
Por isso, o sorriso não desgrudava do semblante de
Roger Federer quando ele
despachou o rival. "É uma
sensação incrível, algo que
eu nunca senti na vida", disse o suíço após a partida que
serviu como grande alavanca em sua carreira.
Apesar de ter liderado o
ranking mundial juvenil
com 17 anos e ser conhecido
dos especialistas, Federer só
chamou a atenção de verdade após aquele duelo. Pela
primeira vez, explicou que
começou a jogar tênis aos
três anos, quando ainda acalentava uma paixão por outro esporte: o futebol.
A decisão sobre qual rumo
seguir veio aos 12 anos. "Eu
era melhor com a raquete."
Depois de superar Sampras, nunca mais foi um
anônimo. No ano seguinte,
ganhou o Masters Series de
Hamburgo, conquistou o
Torneio de Viena e chegou à
final do Masters Series de
Miami. Em 2003, a consagração: sete títulos.
Agora, ele arranca elogios
até de quem viu seu nome
nascer. "Ele é, de fato, o melhor de hoje", disse Sampras.
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