São Paulo, segunda-feira, 13 de setembro de 2004

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PERFIL

Atleta esquece futebol e cresce ao bater Sampras

DA REPORTAGEM LOCAL

A folhinha do calendário apontava o mês de julho, no ano de 2001. A partida valia pelas oitavas-de-final do Torneio de Wimbledon.
Do outro lado da quadra, o homem a ser batido era o principal tenista em atividade: Pete Sampras.
Por isso, o sorriso não desgrudava do semblante de Roger Federer quando ele despachou o rival. "É uma sensação incrível, algo que eu nunca senti na vida", disse o suíço após a partida que serviu como grande alavanca em sua carreira.
Apesar de ter liderado o ranking mundial juvenil com 17 anos e ser conhecido dos especialistas, Federer só chamou a atenção de verdade após aquele duelo. Pela primeira vez, explicou que começou a jogar tênis aos três anos, quando ainda acalentava uma paixão por outro esporte: o futebol.
A decisão sobre qual rumo seguir veio aos 12 anos. "Eu era melhor com a raquete."
Depois de superar Sampras, nunca mais foi um anônimo. No ano seguinte, ganhou o Masters Series de Hamburgo, conquistou o Torneio de Viena e chegou à final do Masters Series de Miami. Em 2003, a consagração: sete títulos.
Agora, ele arranca elogios até de quem viu seu nome nascer. "Ele é, de fato, o melhor de hoje", disse Sampras.

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