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Prancheta do PVC
PAULO VINICIUS COELHO pvc@uol.com.br
Vergonha não é receita
FELIPÃO DERRUBOU um
chavão ao responder por
que Valdivia ficaria no banco de reservas contra o Vasco: "Tem gente escrevendo
que o chileno joga mais do
que os outros com uma perna só. Escreve errado!", disse Felipão, apontando para
a lesão muscular que faz
Valdivia jogar menos do que
pode. Há chavões ainda
mais chatos, que o Palmeiras precisa derrubar. Um
deles, reforçado por Felipão
e Kléber durante a semana
que passou. Não é verdade
que o time joga mal porque
não tem vergonha na cara.
Impossível um time chegar bem a setembro, tendo
19 jogadores que passaram
pelo elenco desde janeiro e
não estão mais lá. Falta
montar o time e é legítimo
esperar que Felipão faça isso com os jogadores que escolher daqui para a frente.
Contra o Vasco, Felipão
apostou na arma que tinha:
velocidade pelos lados. Lançou Ewerthon à direita,
Luan pela esquerda, Márcio
Araújo como armador central. Deu certo nos primeiros
dez minutos, em que Ewerthon usou o corredor às costas de Jumar, improvisado
na lateral esquerda. Então,
Paulo César Gusmão aplicou o antídoto. Quando era
atacado, puxava Nilton para a marcação de Luan e liberava Fagner como ala. O
Vasco passou a mandar.
O remédio do Palmeiras
tinha de ser troca de passes.
Felipão poderia chamar os
professores da escolinha.
Preferiu chamar Valdivia.
Com sete minutos de segundo tempo, não parecia
faltar nem vergonha na cara, nem fundamento. Ewerthon e Valdivia fizeram três
tabelas lindas. Então, PC
Gusmão escalou Rômulo
para perseguir Valdivia. O
Vasco encorpou. PC Gusmão também pode reclamar de Dedé, Titi, Jumar e
chamar o professor da escolinha. Prefere montar o time.
O Vasco não perde há 13
jogos. O Palmeiras não vence há quatro.
Botafogo na briga
O Botafogo não foi um time
montado para ser campeão.
Sua vocação não seria nem
chegar à Libertadores. Virou.
A irregularidade dos que disputam o título faz o Botafogo
se aproximar. É forte na defesa e rápido no ataque.
Mais meio-campo
Baresi não conseguiu a
quarta vitória seguida. Faltou
prender um pouco mais a bola no meio-de-campo, onde
falta um jogador criativo.
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