São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 2011

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Seleção se recusa a falar sobre ausentes

BASQUETE
Atletas que conquistaram a vaga olímpica não opinam se Leandrinho e Nenê devem voltar ao time


DANIEL BRITO
ENVIADO ESPECIAL A MAR DEL PLATA

O ala-armador Leandrinho e o pivô Nenê se tornaram assunto proibido na seleção masculina de basquete.
Os atletas que conquistaram a vaga para os Jogos de Londres-2012 evitaram falar sobre a situação dos dois jogadores da NBA, que pediram dispensa do Pré-Olímpico por motivos particulares e físicos.
"Sabia que eu seria perguntado sobre eles", disse o pivô Tiago Splitter, quando questionado se concordava com uma possível convocação de Nenê e Leandrinho para a próxima Olimpíada.
"Vocês não vão ouvir minha opinião sobre isso. Quem tem que decidir é o Rubén Magnano", afirmou o pivô.
"Não existe cadeira cativa na seleção, mas é difícil falar sobre os que não vieram. Quando estiver mais perto da Olimpíada, as coisas serão ditas", declarou o ala-pivô Guilherme Giovannoni.
"Não procuro saber os motivos dos que pediram dispensa. Se fosse um motivo que a gente não pudesse entender, então o certo seria não ir [para a Olimpíada]. Mas não sou eu quem decide", disse o ala-armador Vítor Beníte.
Rubén Magnano se recusou a falar com os jornalistas após a final contra a Argentina, vencida pelos anfitriões por 80 a 75. O técnico da seleção brasileira havia dito, no sábado, que não queria comentar sobre o time que vai à Inglaterra em 2012.
Quem se posicionou sobre o caso foi o presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), Carlos Nunes.
O cartola defendeu a convocação do pivô Anderson Varejão, que não jogou o Pré-Olímpico porque passou por uma cirurgia no tornozelo.
"É meio complicado dizer isso, mas acho que só o Varejão tem lugar. Quem está falando é o basqueteiro Carlos Nunes, não o presidente. Mas é o sentimento de todos."
Magnano passou por situação idêntica em seus primeiros anos à frente da seleção argentina, há dez anos.
Em uma convocação para o Sul-Americano de Valdivia, no Chile, o jogador Marcelo Nicola pediu dispensa por motivos pessoais. Em seguida, viu as portas da seleção serem fechadas pelo técnico.


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