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SAIBA MAIS
Aval da Fifa para profissão exige ao menos R$ 12 mil
DA REPORTAGEM LOCAL
E COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A figura do agente de atletas foi implantada em 10 de
dezembro de 2000, quando a
Fifa firmou direitos, obrigações e deveres para o exercício da profissão.
Mas ser esse agente exige
R$ 12 mil logo de cara. Antes
da prova, que contém 20
questões (15 da Fifa, em inglês ou espanhol, e cinco da
CBF), o candidato deve pagar a taxa de inscrição na
confederação, de R$ 1.000, e
levantar documentos e certidões, o que deve gerar gastos
entre R$ 500 e R$ 1.000.
Além disso, o interessado,
que deve ter o segundo grau
completo, terá de bancar o
deslocamento para realizar a
prova no auditório do prédio da sede da CBF, no Rio.
A prova, que exige conhecimentos de direitos civil,
trabalhista e desportivo,
além dos estatutos da Fifa e
da CBF, deve ser feita em
uma hora e meia. Para ser
aprovado, o candidato deve
acertar 70% das questões.
Depois, caso tenha superado com êxito tudo até então,
o futuro agente deve pagar
um seguro de 2.000 (cerca
de R$ 5.080) anuais à federação internacional e ainda desembolsar R$ 5.000 para ter
a carteirinha da entidade.
O título, vitalício se o profissional não descumprir as
regras da profissão, deve ser
renovado todos os anos com
o pagamento do seguro.
Com o título, o agente pode negociar atletas em todo o
canto do mundo, respeitando as legislações locais.
Além dos agentes, só advogados com procuração, parentes (pais e irmãos) e clubes podem atuar na transferência de atletas. Hoje há
poucos cursos no país voltados para a prova de agente.
Um deles, do advogado Rogério Derbly, no Rio, custa
R$ 1.800.
(CCP, KT E MVM)
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