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Clube dos 13 quer modificações na lei
DA REPORTAGEM LOCAL
E COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para o Clube dos 13, a questão
dos agentes de jogadores tem
preocupado as equipes a ponto de
a entidade tentar mudanças na legislação que determina o prazo
para a vigência de procurações
nas mãos de representantes.
"O problema não é o número de
agentes. Temos que acabar é com
a prostituição infantil, já que muitos oferecem mundos e fundos ao
garoto e, depois, fazem da procuração um mandato sobre ele. E o
clube quase nada pode fazer", diz
Fábio Koff, presidente do C13.
Segundo ele, o fim do passe foi
benéfico para atletas com melhores condições, mas fez com que a
maioria trocasse a guarda dos clubes pela dos agentes e procuradores. "Temos que acabar com os
piratas e reduzir as procurações
para um ano de vigência. Isso deve vir à tona no final do ano, com
a aprovação da [loteria] Timemania e do Estatuto do Desporto."
Para Luiz Henrique Menezes,
diretor de futebol do Santos, o
perfil do mercado brasileiro exige
uma normatização dos profissionais que agenciam os jogadores.
"Os clubes vendem atletas para
manter suas receitas. Precisamos
dos agentes, mas hoje cada um
tem uma conduta. É preciso regrar, a partir de uma discussão
entre Fifa, CBF, clubes e agentes."
Outro ponto defendido é a reciclagem do agentes. "Na Espanha,
há uma escola para formá-los e
cursos de atualização", relata o
advogado Rogério Derbly.
Em março, dos 68 inscritos para
a última prova na CBF, 42 foram
aprovados.
(CCP, KT E MVM)
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