São Paulo, domingo, 13 de novembro de 2005

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Clube dos 13 quer modificações na lei

DA REPORTAGEM LOCAL
E COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Para o Clube dos 13, a questão dos agentes de jogadores tem preocupado as equipes a ponto de a entidade tentar mudanças na legislação que determina o prazo para a vigência de procurações nas mãos de representantes.
"O problema não é o número de agentes. Temos que acabar é com a prostituição infantil, já que muitos oferecem mundos e fundos ao garoto e, depois, fazem da procuração um mandato sobre ele. E o clube quase nada pode fazer", diz Fábio Koff, presidente do C13.
Segundo ele, o fim do passe foi benéfico para atletas com melhores condições, mas fez com que a maioria trocasse a guarda dos clubes pela dos agentes e procuradores. "Temos que acabar com os piratas e reduzir as procurações para um ano de vigência. Isso deve vir à tona no final do ano, com a aprovação da [loteria] Timemania e do Estatuto do Desporto."
Para Luiz Henrique Menezes, diretor de futebol do Santos, o perfil do mercado brasileiro exige uma normatização dos profissionais que agenciam os jogadores. "Os clubes vendem atletas para manter suas receitas. Precisamos dos agentes, mas hoje cada um tem uma conduta. É preciso regrar, a partir de uma discussão entre Fifa, CBF, clubes e agentes."
Outro ponto defendido é a reciclagem do agentes. "Na Espanha, há uma escola para formá-los e cursos de atualização", relata o advogado Rogério Derbly.
Em março, dos 68 inscritos para a última prova na CBF, 42 foram aprovados. (CCP, KT E MVM)


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