São Paulo, domingo, 13 de novembro de 2005

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Brasil analisa base próxima a Dortmund

DO ENVIADO A ABU DHABI

A novela em que se transformou a escolha da base brasileira para a Copa do Mundo tem um novo capítulo, que pode ser decisivo.
Anteontem, o jornal sensacionalista alemão "Bild" publicara que o time nacional vai ficar na pequena Castrop-Rauxel, perto de Dortmund, cidade industrial, uma das sedes do Mundial.
A CBF negou, mas a Folha apurou que o local está sim nos planos da entidade. "Estamos visitando vários lugares", tenta despistar Carlos Alberto Parreira, quando questionado se Castrop-Rauxel vai receber o Brasil.
Segundo o "Bild", para levar a seleção para os arredores de Dortmund, a CBF vai receber US$ 585 mil (cerca de R$ 1,2 milhão). A cidade fica perto de Colônia, que será a base dos torcedores brasileiros que estão comprando pacotes para o Mundial, que começa no dia 9 de junho -o Brasil estréia quatro dias depois, em Berlim.
A concorrência é forte. Leverkusen saiu na frente, ao hospedar o time na Copa das Confederações, mas não agradou. Depois, Munique surgiu como favorita.
Em 2002, a CBF já faturou para levar a seleção para uma cidade (Ulsan, Coréia).
Enquanto não anuncia sua sede em solo alemão, a equipe já faz planos. Está quase decidido que o time não treinará com bola no Brasil. No máximo, serão dois dias no país para uma bateria de testes físicos dos comandados de Parreira, que fica mais dois dias nos Emirados Árabes e vai à Espanha, onde assiste ao clássico Real Madrid x Barcelona no sábado.
O time também não deve ir direto à Alemanha. A idéia é treinar por duas semanas em país vizinho -Áustria e Suíça são opções. (PC)


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