São Paulo, domingo, 13 de novembro de 2005

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Partida tem público pequeno

DO ENVIADO A ABU DHABI

Um fracasso de público. Foi assim a passagem da seleção pelos Emirados Árabes. Depois de uma recepção fria no aeroporto e na cidade, o estádio Zayed estava com a maior parte de seus lugares vazios. Os organizadores diziam que quase 50 mil ingressos estavam vendidos, mas cerca de 10 mil pessoas compareceram.
Com uma bilheteria modesta, o prejuízo foi grande, seja por qualquer das versões de quanto foi a cota recebida pela seleção.
Segundo a imprensa local, citando um dos organizadores do jogo, a CBF recebeu US$ 3 milhões pelo amistoso -o que seria a maior cota já paga por uma partida da seleção. A CBF não divulgou oficialmente quanto cobrou, mas gente do estafe da entidade disse que foi cerca da metade do divulgado pelos árabes.
Este é o segundo amistoso do Brasil que vai mal nas bilheterias. Em setembro, contra o Sevilla, houve até distribuição de ingressos para atenuar a imagem ruim das arquibancadas vazias.
"Estavam aqui os melhores jogadores do mundo. Quem gosta de futebol deveria estar aqui. Se não estava, é porque havia algum problema", disse Parreira, que morou nos Emirados Árabes.
E o problema parece ter sido o preço dos bilhetes, a partir de US$ 50. A data também era inconveniente -sábado é o primeiro dia de trabalho da semana para os muçulmanos, e os jogos no país começam, em geral, às 18h (ontem, começou às 21h30). (PC)


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