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Partida tem público pequeno
DO ENVIADO A ABU DHABI
Um fracasso de público. Foi assim a passagem da seleção pelos
Emirados Árabes. Depois de uma
recepção fria no aeroporto e na cidade, o estádio Zayed estava com
a maior parte de seus lugares vazios. Os organizadores diziam
que quase 50 mil ingressos estavam vendidos, mas cerca de 10
mil pessoas compareceram.
Com uma bilheteria modesta, o
prejuízo foi grande, seja por qualquer das versões de quanto foi a
cota recebida pela seleção.
Segundo a imprensa local, citando um dos organizadores do
jogo, a CBF recebeu US$ 3 milhões pelo amistoso -o que seria
a maior cota já paga por uma partida da seleção. A CBF não divulgou oficialmente quanto cobrou,
mas gente do estafe da entidade
disse que foi cerca da metade do
divulgado pelos árabes.
Este é o segundo amistoso do
Brasil que vai mal nas bilheterias.
Em setembro, contra o Sevilla,
houve até distribuição de ingressos para atenuar a imagem ruim
das arquibancadas vazias.
"Estavam aqui os melhores jogadores do mundo. Quem gosta
de futebol deveria estar aqui. Se
não estava, é porque havia algum
problema", disse Parreira, que
morou nos Emirados Árabes.
E o problema parece ter sido o
preço dos bilhetes, a partir de US$
50. A data também era inconveniente -sábado é o primeiro dia
de trabalho da semana para os
muçulmanos, e os jogos no país
começam, em geral, às 18h (ontem, começou às 21h30).
(PC)
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