São Paulo, quinta-feira, 13 de dezembro de 2001

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Omelete
Um dos que mais queriam a saída de Luxemburgo do Corinthians era Roque Citadini. O vice de futebol estava aborrecido havia tempos com o treinador, que estaria tentando fritar seu trabalho no Parque São Jorge.

Seis por meia dúzia
O desejo do técnico corintiano era ver Citadini longe do clube. Para o seu lugar, sugeria a volta de Carlos Nujud, o Nei, antecessor do dirigente e um dos nomes mais xingados pela Gaviões da Fiel. Como, aliás, vem sendo o do próprio Citadini.

Gangorra
Quando o Corinthians ganhou o Paulista-2001, Citadini passou a espalhar que foi ele quem trouxe o treinador ao Parque. Hoje não é bem assim. Diz, no máximo, que ajudou a trazê-lo.

Tema único
No Congresso, pelo jeito, só dá futebol. Depois das CPIs, quem esteve na Câmara dos Deputados foi Sócrates. O ex-jogador deu sugestões à Comissão de Desportos da casa, que prepara um novo projeto de lei para o esporte no país. Esteve acompanhado por Valed Perry, especialista em direito esportivo.

Promessas...
Paulo Amaral, presidente do São Paulo, já está em campanha. Alugou um bufê, em São Paulo, para receber a imprensa na próxima terça e falar sobre seus planos para o ano que vem. As eleições no Morumbi serão em abril. O candidato da oposição seria definido ontem à noite.

Acordo
Depois de ter dito que não se ligaria diretamente a nenhuma emissora, J. Hawilla, presidente da Traffic, voltou atrás. Anunciou ontem ter fechado parceria com a Record para 2002 e 2003. Com isso, a rede exibirá, entre outros, o Campeonato Paulista, o Estadual do Rio, o Rio-SP, o Brasileiro e a Taça Libertadores.

Banho-maria
Em relação aos direitos da Copa, ao menos por enquanto, tudo na mesma. A Record aumentou a oferta -teria chegado aos R$ 40 milhões-, mas a Globo segue irredutível. Só aceita vendê-los por R$ 60 milhões -para exibir os dois próximos Mundiais, pagou US$ 224 milhões.

À distância
Como o prazo dado pela Fifa para credenciar os repórteres de TV já se esgotou, se a Record for transmitir o torneio na Coréia/ Japão é possível que tenha de fazê-lo do estúdio.

Berlinda
O presidente Eduardo José Farah já admite sair do comando da Liga Rio-SP. Na reunião de ontem com presidentes de clubes, ele deixou claro que, dependendo do teor da medida provisória que será editada pelo governo, pode renunciar ao cargo. Boa parte dos dirigentes quer substituí-lo por David Fischel, presidente do Flu.

Xodó
Na reunião da liga, realizada ontem em São Paulo, dirigentes de clubes eram unânimes: se não fosse a pressão da Globo, o São Caetano dificilmente teria sido incluído no Rio-SP.

Sem fio
Pelé não gostou de comentários de Sócrates, que disse que ele só compareceu à festa de despedida de Maradona, faltando na de Raí, porque recebeu dinheiro dos argentinos. Segundo Pelé, ele não só nada ganhou para ir a Buenos Aires como já falou com o irmão de Sócrates, que entendeu sua posição.

Fora de campo
A 8ª Câmara do Tribunal do Rio confirmou. Por três votos a zero, o Vasco ganhou ação de US$ 12 milhões contra o Bank of America. Seu ex-parceiro deixou de lhe repassar a quantia no último aditamento do contrato -tinha lhe dado US$ 3 mi e não os US$ 15 mi combinados.

No banheiro
A atacante Érika decidiu atacar agora como cantora. A atleta da seleção brasileira de vôlei prepara-se para gravar um CD, que terá três faixas e deve ficar pronto em janeiro. Ela própria admite não ter muito talento -não passaria de uma cantora de chuveiro-, mas quer ""atender a pedidos dos fãs".

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Eduardo Viana, presidente da Federação do Estado do Rio, sobre o senador Geraldo Althoff (PFL-SC), relator da CPI do Futebol, na rádio Globo:
- Ele tem um nível intelectual de Mobral.

CONTRA-ATAQUE

Lênin, o cantor

O treinador da seleção juvenil feminina de vôlei, Antônio Rizola, costuma levar a tiracolo para todos os lados um caderninho com as pérolas que coleciona durante as viagens que faz com as meninas.
- Tenho o hábito de anotar todos os foras que elas cometem. Escutamos cada pérola... Além disso, é um trunfo que temos nas mãos, brinca o técnico.
Em julho deste ano, durante uma viagem a Moscou, onde a seleção brasileira disputou alguns amistosos, mais uma página do caderninho de Rizola foi preenchida.
Ao chegar à capital russa, uma das jogadoras da equipe perguntou à atacante Ciça:
- Não foi aqui que nasceu aquele político famoso? Um tal de Lênin?
Preocupada com a possibilidade de a amiga aumentar o repertório de pérolas colecionadas pelo treinador, Ciça foi logo respondendo para a companheira do time:
- Fala baixo. Se o Rizola te escuta, você vai para o caderninho! É que ele não era político. Era cantor. O John Lênin.


Próximo Texto: Era outra vez Luxemburgo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.