São Paulo, quinta-feira, 13 de dezembro de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Para autores, lei daria "transparência"

DO PAINEL FC

O projeto de lei da CPI do Futebol que servirá como base para para a MP (medida provisória) que o governo promete editar nos próximos dias prevê a inelegibilidade de dirigentes com condenações pela Justiça.
O nome do projeto é Lei de Responsabilidade Social do Futebol Brasileiro. Ele é composto por 16 artigos, que, segundo seus autores, vão dar mais "transparência" ao futebol brasileiro.
Outro ponto previsto nos projetos de lei da CPI é obrigação dos departamentos de futebol dos clubes serem transformados em empresas, o que tornaria mais fácil a fiscalização.
O senador Álvaro Dias (PDT-PR), que presidiu a CPI do Futebol, afirmou ontem que o Planalto já deu sinal verde para a entrada em vigor da MP.
"Estamos muito confiantes na possibilidade de inaugurar um novo tempo no futebol", disse.
Dias afirmou acreditar que a MP a ser editada pelo governo não irá suprimir os pontos do projeto que abrem caminho para a intervenção do poder público nas entidades esportivas.
No gabinete do ministro Carlos Melles (Esporte), assessores informaram que ele tem a intenção de manter esse ponto na MP.
Após terem sido editadas pelo governo, as MPs têm 45 dias para entrar em vigor.
Hoje, o relatório da CPI do Futebol, que pede a cassação do presidente vascaíno e deputado Eurico Miranda (PPB-RJ), deverá ser entregue ao presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG). (JAB)

Texto Anterior: Futebol: Ministro ainda quer diálogo, mas diz que MP sai em 15 dias
Próximo Texto: Em noite tumultuada, Flamengo só empata na 1ª final da Mercosul
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.