|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para autores, lei daria "transparência"
DO PAINEL FC
O projeto de lei da CPI do Futebol que servirá como base para
para a MP (medida provisória)
que o governo promete editar nos
próximos dias prevê a inelegibilidade de dirigentes com condenações pela Justiça.
O nome do projeto é Lei de Responsabilidade Social do Futebol
Brasileiro. Ele é composto por 16
artigos, que, segundo seus autores, vão dar mais "transparência"
ao futebol brasileiro.
Outro ponto previsto nos projetos de lei da CPI é obrigação dos
departamentos de futebol dos
clubes serem transformados em
empresas, o que tornaria mais fácil a fiscalização.
O senador Álvaro Dias (PDT-PR), que presidiu a CPI do Futebol, afirmou ontem que o Planalto já deu sinal verde para a entrada em vigor da MP.
"Estamos muito confiantes na
possibilidade de inaugurar um
novo tempo no futebol", disse.
Dias afirmou acreditar que a
MP a ser editada pelo governo
não irá suprimir os pontos do
projeto que abrem caminho para
a intervenção do poder público
nas entidades esportivas.
No gabinete do ministro Carlos
Melles (Esporte), assessores informaram que ele tem a intenção
de manter esse ponto na MP.
Após terem sido editadas pelo
governo, as MPs têm 45 dias para
entrar em vigor.
Hoje, o relatório da CPI do Futebol, que pede a cassação do presidente vascaíno e deputado Eurico
Miranda (PPB-RJ), deverá ser entregue ao presidente da Câmara,
Aécio Neves (PSDB-MG).
(JAB)
Texto Anterior: Futebol: Ministro ainda quer diálogo, mas diz que MP sai em 15 dias Próximo Texto: Em noite tumultuada, Flamengo só empata na 1ª final da Mercosul Índice
|