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MEMÓRIA
Tribunal teve dificuldade para elaborar controle
DA REPORTAGEM LOCAL
A nova proposta de fiscalização do TCU serve para acertar
os problemas de um modelo
elaborado às pressas em 2001.
Com a aprovação da Lei Piva,
o tribunal precisou lidar com
uma situação sem precedentes,
já que a movimentação fiscal
de entidades esportivas nunca
fora acompanhada pelo órgão.
Esse ineditismo é reportado
no relatório divulgado no último dia 10 como um dos fatores
que ainda dificultam uma análise detalhada de como o dinheiro público é empregado.
"Este processo de acompanhamento apresenta uma particularidade frente aos demais,
face à ausência dos órgãos de
controle interno na fiscalização
de recursos provenientes da Lei
Piva", diz o texto do TCU.
O COB até atrasou o repasse
do dinheiro das loterias às confederações em 2001 porque o
tribunal demorou para encontrar uma instrução normativa
para disciplinar o uso da verba.
A lei foi aprovada em julho,
mas o recurso só começou a
chegar aos atletas em março de
2002, oito meses após a sanção.
Para conseguir com maior
rapidez um formato padrão de
controle dos recursos, o tribunal chegou até a consultar o
COB para averiguar o que as
confederações teriam condições de reportar em suas prestações de contas.
(GR)
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