São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Vacas magras

O Corinthians já percebeu que, mesmo com Ronaldo, será difícil achar patrocinadores dispostos a pagar os valores de que precisa para equilibrar as contas em 2009. Culpa da crise mundial. A negociação com a TIM, emperrada, é um exemplo. A maior dificuldade é em relação ao patrocínio no peito e nas costas da camisa. Nesses espaços, o atacante não tem participação nas receitas. A diretoria alega que a dificuldade não põe em risco o projeto "fenomenal". Assegura ter como pagar R$ 400 mil mensais fixos prometidos a ele.

Amor eterno. Apesar de o valor estar longe do que o Corinthians quer, está adiantada a conversa com a Nike sobre renovação de contrato.

Ensaio. Andres Sanchez esvaziou sua sala após a chegada de Ronaldo sob o argumento de que tinha de assinar o contrato de trabalho com o jogador. Fez mais. O presidente corintiano, seus diretores, o atacante e representantes da Nike afinaram o discurso para a entrevista coletiva.

Democracia. Faixa carregada por garotos com a inscrição: "Seja bem-vindo Fenômeno, e obrigado Andres Sanchez", deu tom eleitoral à apresentação. Era de uma das escolinhas do clube, a franquia Chute Inicial, alvo de polêmica pela suposta participação de irmão do presidente.

Braços abertos. Desde o anúncio da contratação de Ronaldo, o Corinthians têm recebido faxes e e-mails de hotéis interessados em servir de concentração para o time antes de jogos em São Paulo.

Roxa. A apresentadora Monique Evans reclamou com o vice corintiano Raul Corrêa e Silva ao sair do campo após a apresentação de Ronaldo. "Neguinho me machucou pra caramba", gritou ela.

Livro aberto. Em depoimento ao STJD, o juiz Wagner Tardelli colocou à disposição do órgão seus dados fiscais e bancários.

Carreira solo. No início de 2008, papéis timbrados da FPF usados no departamento de arbitragem deixaram de trazer a inscrição "Administração Marco Polo Del Nero e Reinaldo Carneiro Bastos". A retirada do nome do vice foi um dos primeiros sinais de rompimento entre eles.

Eu já sabia. Seraphim Del Grande, presidente do conselho palmeirense, foi voto vencido em relação à pergunta aos sócios sobre a extensão do mandato de Affonso della Monica. Alertou que o modelo escolhido daria motivo para a oposição ir à Justiça. Ela vai.

Imbatível. De Roberto Horcades, presidente do Fluminense, sobre a negociação com a Traffic: "Imagine o Carlos Alberto Parreira de dirigente com o dinheiro da Traffic. Será um time fraco?".

Canelada. Ao dizer que está insatisfeito no Chelsea, o zagueiro Alex deu um tiro no pé. Como Luiz Felipe Scolari não gosta de escalar jogadores descontentes e sua multa é de 15 milhões, ele corre o risco de ficar encostado no clube.

Dividida

"Com tanto palmeirense e são-paulino elogiando, deve ter algum problema"
De ANTONIO ROQUE CITADINI, presidente do Conselho de Orientação do Corinthians, sobre a contratação de Ronaldo pelo clube



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