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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Vacas magras
O Corinthians já percebeu que, mesmo com Ronaldo, será difícil achar patrocinadores dispostos a pagar
os valores de que precisa para equilibrar as contas em
2009. Culpa da crise mundial. A negociação com a
TIM, emperrada, é um exemplo. A maior dificuldade
é em relação ao patrocínio no peito e nas costas da camisa. Nesses espaços, o atacante não tem participação
nas receitas. A diretoria alega que a dificuldade não
põe em risco o projeto "fenomenal". Assegura ter como pagar R$ 400 mil mensais fixos prometidos a ele.
Amor eterno. Apesar de o
valor estar longe do que o Corinthians quer, está adiantada
a conversa com a Nike sobre
renovação de contrato.
Ensaio. Andres Sanchez esvaziou sua sala após a chegada
de Ronaldo sob o argumento
de que tinha de assinar o contrato de trabalho com o jogador. Fez mais. O presidente
corintiano, seus diretores, o
atacante e representantes da
Nike afinaram o discurso para
a entrevista coletiva.
Democracia. Faixa carregada por garotos com a inscrição: "Seja bem-vindo Fenômeno, e obrigado Andres Sanchez", deu tom eleitoral à
apresentação. Era de uma das
escolinhas do clube, a franquia Chute Inicial, alvo de polêmica pela suposta participação de irmão do presidente.
Braços abertos. Desde o
anúncio da contratação de
Ronaldo, o Corinthians têm
recebido faxes e e-mails de
hotéis interessados em servir
de concentração para o time
antes de jogos em São Paulo.
Roxa. A apresentadora Monique Evans reclamou com o
vice corintiano Raul Corrêa e
Silva ao sair do campo após a
apresentação de Ronaldo.
"Neguinho me machucou pra
caramba", gritou ela.
Livro aberto. Em depoimento ao STJD, o juiz Wagner Tardelli colocou à disposição do órgão seus dados fiscais e bancários.
Carreira solo. No início de
2008, papéis timbrados da
FPF usados no departamento
de arbitragem deixaram de
trazer a inscrição "Administração Marco Polo Del Nero e
Reinaldo Carneiro Bastos". A
retirada do nome do vice foi
um dos primeiros sinais de
rompimento entre eles.
Eu já sabia. Seraphim Del
Grande, presidente do conselho palmeirense, foi voto vencido em relação à pergunta
aos sócios sobre a extensão do
mandato de Affonso della
Monica. Alertou que o modelo escolhido daria motivo para
a oposição ir à Justiça. Ela vai.
Imbatível. De Roberto
Horcades, presidente do Fluminense, sobre a negociação
com a Traffic: "Imagine o Carlos Alberto Parreira de dirigente com o dinheiro da Traffic. Será um time fraco?".
Canelada. Ao dizer que está insatisfeito no Chelsea, o
zagueiro Alex deu um tiro no
pé. Como Luiz Felipe Scolari
não gosta de escalar jogadores
descontentes e sua multa é de
15 milhões, ele corre o risco
de ficar encostado no clube.
Dividida
"Com tanto palmeirense e são-paulino
elogiando, deve ter algum problema"
De ANTONIO ROQUE CITADINI, presidente do Conselho de Orientação
do Corinthians, sobre a contratação de Ronaldo pelo clube
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