São Paulo, quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Após cobrar atleta, Milan o respalda

DA REPORTAGEM LOCAL

O Milan, que dias atrás colocava em dúvida a renovação de contrato de Ronaldo por causa de suas lesões, agora diz que cuidará do atacante além do meio do ano, quando expira o compromisso do brasileiro com o time italiano.
""Enquanto Ronaldo chorava, eu o abraçava. Vieram lágrimas em mim. Eu disse a ele que estaremos sempre próximos. O Milan já demonstrou que não abandona jogadores que são vítimas de infortúnios. E isso acontecerá com Ronaldo", falou ontem Adriano Galliani, vice-presidente do clube.
Galliani já tratou com Silvio Berlusconi, presidente do time, do caso.
""Ronaldo foi a campo com toda a vontade de ajudar a equipe. Contribuiu para o empate. Vamos esperar pelo diagnóstico definitivo. Esperamos que não seja necessária uma operação", falou Galliani, antes de conhecer a decisão da junta médica do clube, de operar o atleta.
Ronaldo teve uma lesão polêmica no ano passado e consultou especialistas fora do Milan. Na ocasião, o departamento médico da equipe admitiu erro no diagnóstico da contusão.
Com um problema na coxa esquerda, um estiramento muscular, Ronaldo teve prazo de recuperação minimizado pelo clube italiano. Antes de viajar para o Brasil para se tratar com o médico José Luiz Runco, da seleção, Ronaldo passou pelo cirurgião Marc Martens, na Bélgica.
O técnico do Milan, Carlo Ancelotti, que havia cobrado Ronaldo a voltar bem ao time, falou com pesar da lesão do jogador.
""Estamos muitos preocupados. Não sei se a carreira dele irá acabar, só o tempo dirá. Temos que ficar próximos a ele. Ontem [anteontem], esteve bem no treinamento, estava muito vivo. Ronaldo sempre trabalhou com seriedade, comportou-se bem."


Texto Anterior: Operado, Ronaldo seguirá carreira, dizem médicos
Próximo Texto: Status, peso e amigos são outros hoje
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.