DA REPORTAGEM LOCAL

O Ronaldo que vai tentar a recuperação da lesão sofrida ontem é bem diferente daquele que venceu a contusão de 2000.
Ele tinha sido eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo em 1996 e 1997 -foi o segundo em 1998. Agora, há três anos não fica nem entre os top ten.
Seu peso na época era próximo aos 83 kg que quase sempre declarou. Hoje, o site oficial do Milan diz que ele tem 90 kg.
Quando se machucou em 2000, Ronaldo era titular absoluto da seleção, para a qual não é convocado há quase dois anos.
Desavenças de vários tipos fizeram com que o jogador se afastasse de seus parceiros em 2000.
Quem agencia sua carreira não é mais a dupla de empresários Reinaldo Pitta e Alexandre Martins, que o acompanharam por mais de dez anos. Hoje quem cuida de seus negócios é Fabiano Farah.
Por quase todo o tempo que passou no hospital e depois se recuperando, Ronaldo tinha ao seu lado Rodrigo Paiva, então seu assessor de imprensa -hoje estão rompidos.
A recuperação do atleta foi feita quase toda com o fisioterapeuta Nilton Petrone, o Filé. Mas os dois se afastaram, e agora Filé trabalha no Palmeiras.
Em 2000, Ronaldo tinha forte respaldo de cartolas. Massimo Moratti, o presidente da Inter na época, tratava o jogador como um filho. No Milan, Ronaldo não tem intimidade com os dirigentes.
Na CBF, Ricardo Teixeira, que era seu defensor, citou o atacante como um dos responsáveis pelo fracasso na Copa de 2006.
Na vida pessoal, Ronaldo era casado com Milene Domingues. Hoje, depois de uma curta união com a apresentadora Daniella Cicarelli, está solteiro.


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