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Vilas são cartão de visita dos projetos
DA REPORTAGEM LOCAL
Nenhum projeto reflete tanto o espírito de cada cidade candidata quanto as Vilas Olímpicas. Cada uma delas traz peculiaridades que se aproximam
do estilo de vida e do projeto de
cada uma das candidatas.
A Vila do Rio terá, por exemplo, a Rua Carioca, uma rua de
pedestres que reproduzirá em
seu percurso atrações ""vibrantes" e ""acolhedoras" da cidade.
Financiada pelo governo federal, estará localizada bem no
centro da Vila e contará com
bares, restaurantes e lojas.
Em uma tentativa de convencer o Comitê Olímpico Internacional (COI) de que tem
condições de propiciar conforto aos atletas, o dossiê da candidatura salienta que a Vila terá
mais de 17,7 mil camas, ""comparado com as 16 mil exigidas
pelo COI e com as 8.000 pedidas para a Paraolimpíada.
Além disso, assegura uma
praia privada para os atletas.
Chicago oferece a mesma regalia, à beira de lago, e a chance
de os atletas ficarem conectados à internet em qualquer
ponto da Vila. Quer aproximá-los de amigos e familiares.
Já Tóquio promete um clima
mais zen. O comitê local fez
adaptações de acordo com as
principais demandas dos atletas, que foram consultados antes da elaboração do projeto.
Os esportistas japoneses sugeriram, entre outras coisas, a
criação de "oásis" espalhados
pela vila, onde é possível relaxar. Outra exigência foi a aquisição de elevadores rápidos para evitar o desperdício de tempo, cardápios bem variados e
maior número de restaurantes.
A Vila segue preceitos de sustentabilidade, e os apartamentos serão construídos de modo
a minimizar ruídos externos.
Já a Vila de Madri foi baseada
"em filosofia de cidade mediterrânea compacta". O objetivo
é facilitar o relacionamento entre os atletas.
(EO, MB E ML)
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