São Paulo, sábado, 14 de fevereiro de 2009

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Centralização procura evitar "jogo de empurra"

DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Com papel fundamental na organização dos Jogos de 2016, o poder público pretende criar estrutura específica para coordenar todas as obras e os serviços sob sua responsabilidade, a exemplo do que fizeram os comitês de Londres-12, Pequim-08 e Sydney-00. O protocolo de intenções para a criação da Autoridade Pública Olímpica foi assinado no mês passado.
O objetivo é garantir a entrega de tudo o que foi planejado na candidatura sem a repetição do "jogo de empurra" de custos entre União, Estado e município que se testemunhou nos Jogos Pan-Americanos e que foi criticado pelo presidente Lula.
"Vai ficar tudo centralizado num só órgão e, assim, a responsabilidade fica clara. Não vai ter luta", disse Ricardo Leyser, do Ministério do Esporte, destacando que o órgão terá representantes das três esferas de poder. Elas poderão acompanhar a evolução dos gastos.
Leyser disse que o governo ainda não definiu se a APO será uma empresa estatal ou um consórcio público, porém destacou que o assunto já está sendo estudado para que o órgão possa ser criado por lei federal assim que sair a decisão do COI sobre a cidade-sede dos Jogos, em outubro.0 (DM, ML, MB E EO)

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