DO ENVIADO A PORTO VELHO

O mais normal seria associar a quem está começando a carreira a aventura de deixar a família para viajar milhares de quilômetros em troca de um contrato de só três meses.
Mas, em Rondônia, o leque de quem faz isso é enorme.
O nome mais famoso do Genus é o volante Embu, revelado pelo Corinthians no início da década de 90. "Tenho uns 30 anos e lá vai pedrada", conta ele, que evita revelar a idade (36 anos) e só no ano passado defendeu quatro times de quatro Estados diferentes.
Embu diz que vai parar neste ano e se lembra do passado glamouroso. "Estava na Disneylândia [nos tempos de Corinthians], agora estou num parquinho de uma praça de rua", afirma Embu, que, por causa da vida de andarilho, não acompanhou a operação no coração de uma filha que vive em Curitiba.
Rondônia também virou a esperança de três colombianos triunfarem no futebol.
"Tive uma proposta da Alemanha, mas não deu certo e meu agente me trouxe para jogar aqui. Estou gostando", analisa o meia-atacante Samuel, 22, que deixou uma filha em Cali para tentar a sorte no mesmo país em que Armero, seu amigo, conhece de forma diferente, no Palmeiras.
(PC)


Texto Anterior: Custo de vida: Aluguel caro é complicador
Próximo Texto: YouTube e "parceiros" são chamariz
Índice