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FUTEBOL
Time decepciona no Parque Antarctica, se envolve em pancadaria e decide fora de casa nas oitavas da Libertadores
Palmeiras perde cabeça e primeiro lugar
Tom Dib/Futura Press
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Jogadores do Palmeiras e do Cerro Porteño
participam de briga generalizada antes do início do segundo tempo
do jogo de ontem, da qual Edmundo se manteve à distância
DA REPORTAGEM LOCAL
O Palmeiras não conseguiu o
objetivo de ficar em primeiro lugar em sua chave na Libertadores,
mas garantiu a liderança em termos de pancadaria na competição. Ontem, na derrota por 2 a 0
para o Cerro Porteño no Parque
Antarctica, houve briga generalizada, e a situação do clube para o
mata-mata ficou complicada.
Como o Nacional de Medellín
derrotou o Rosario Central ontem
na Argentina por 2 a 0 e teve melhor saldo de gols que o time de
Leão (xxx a xxx), o Palmeiras chega às oitavas-de-final como segundo colocado do Grupo 7. Assim, terá que decidir sua sorte na
próxima fase da competição (e
potencialmente em outras, se
avançar) na casa do adversário.
Foi mais uma partida sofrível do
Palmeiras no Parque Antarctica
nesta temporada. Na própria Libertadores, a equipe já empatara
sem gols com o Rosario, que acabou como lanterninha da chave.
Desta vez, uma tabu histórico
foi quebrado. O Palmeiras não tinha perdido ainda no seu estádio
para um adversário estrangeiro
em Libertadores -havia caído só
duas vezes no Parque Antarctica,
ambas diante do São Paulo.
O Cerro Porteño, autor da façanha na noite de ontem, entrou em
campo com remotas chances de
classificação, precisando de uma
vitória por larga margem de gols e
ainda um tropeço do Nacional.
O Palmeiras tinha vaga garantida, mas até começou com alguma
disposição. Os jogadores, porém,
mostravam pouca coordenação e
arriscavam mais jogadas individuais. Especialmente Marcinho
tentou resolver o jogo sozinho no
primeiro tempo. Vários jogadores, como Ricardinho e Washington, estavam pouco inspirados.
Os ânimos se acirraram no final
da primeira etapa, quando começou a confusão. Báez e Douglas
foram os principais pivôs da baixaria no Parque Antarctica. O árbitro boliviano René Ortubé mostrou cartão vermelho para ambos
apenas após a volta dos times do
vestiário no intervalo. A pancadaria que quase roubou a cena no
fim do primeiro tempo tomou
conta do gramado então.
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