São Paulo, sexta-feira, 14 de abril de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FUTEBOL

Time decepciona no Parque Antarctica, se envolve em pancadaria e decide fora de casa nas oitavas da Libertadores

Palmeiras perde cabeça e primeiro lugar

Tom Dib/Futura Press
Jogadores do Palmeiras e do Cerro Porteño
participam de briga generalizada antes do início do segundo tempo
do jogo de ontem, da qual Edmundo se manteve à distância

DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras não conseguiu o objetivo de ficar em primeiro lugar em sua chave na Libertadores, mas garantiu a liderança em termos de pancadaria na competição. Ontem, na derrota por 2 a 0 para o Cerro Porteño no Parque Antarctica, houve briga generalizada, e a situação do clube para o mata-mata ficou complicada.
Como o Nacional de Medellín derrotou o Rosario Central ontem na Argentina por 2 a 0 e teve melhor saldo de gols que o time de Leão (xxx a xxx), o Palmeiras chega às oitavas-de-final como segundo colocado do Grupo 7. Assim, terá que decidir sua sorte na próxima fase da competição (e potencialmente em outras, se avançar) na casa do adversário.
Foi mais uma partida sofrível do Palmeiras no Parque Antarctica nesta temporada. Na própria Libertadores, a equipe já empatara sem gols com o Rosario, que acabou como lanterninha da chave.
Desta vez, uma tabu histórico foi quebrado. O Palmeiras não tinha perdido ainda no seu estádio para um adversário estrangeiro em Libertadores -havia caído só duas vezes no Parque Antarctica, ambas diante do São Paulo.
O Cerro Porteño, autor da façanha na noite de ontem, entrou em campo com remotas chances de classificação, precisando de uma vitória por larga margem de gols e ainda um tropeço do Nacional.
O Palmeiras tinha vaga garantida, mas até começou com alguma disposição. Os jogadores, porém, mostravam pouca coordenação e arriscavam mais jogadas individuais. Especialmente Marcinho tentou resolver o jogo sozinho no primeiro tempo. Vários jogadores, como Ricardinho e Washington, estavam pouco inspirados.
Os ânimos se acirraram no final da primeira etapa, quando começou a confusão. Báez e Douglas foram os principais pivôs da baixaria no Parque Antarctica. O árbitro boliviano René Ortubé mostrou cartão vermelho para ambos apenas após a volta dos times do vestiário no intervalo. A pancadaria que quase roubou a cena no fim do primeiro tempo tomou conta do gramado então.


Texto Anterior: Tênis: Capitão sueco diz ter melhor time e menospreza brasileiros na Davis
Próximo Texto: O personagem: Na paz, Edmundo só se irrita ao sair e gera vaias a Leão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.