DA REPORTAGEM LOCAL

Na confusão generalizada que ocorreu na volta para o segundo tempo no jogo de ontem, quem pagou foi justamente quem não brigou.
O atacante Edmundo provou que realmente vive fase "zen" na carreira e não se envolveu na briga entre jogadores de Palmeiras e Cerro Porteño, mas saiu de campo bastante irritado por ter sido substituído.
No fim do primeiro tempo, quando houve bate-boca seguido de empurra-empurra entre paraguaios e brasileiros, o camisa 7 palmeirense se dirigiu para o vestiário sem participar da confusão.
Depois, com a expulsão do zagueiro Douglas, pivô da confusão da etapa inicial e que foi quem começou o confronto físico depois de levar o cartão vermelho, o atacante foi o escolhido para sair e dar lugar a Alceu, que recompôs o sistema defensivo palmeirense.
A escolha de Emerson Leão, ironicamente, irritou mais o jogador do que toda a briga, que ele acompanhou de longe.
Ao saber que deixaria o jogo, ele esboçou sair de campo antes mesmo de a placa que informaria a troca ser levantada. Foi detido por Correa, que o convenceu a esperar até que isso fosse anunciado.
A substituição de Edmundo também irritou a torcida, que protestou, iniciando um coro de "burro" para Leão.
As vaias para o time, vindas principalmente das numeradas cobertas, foram incorporadas ao protesto após o Cerro Porteño abrir o marcador.
Desde que Leão voltou a treinar o Palmeiras, em julho do ano passado, foi é a segunda vez que ele teve que ouvir os xingamentos da torcida.


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