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Comitê nega haver plano B para São Paulo
MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Em evento reunindo as cidades-sedes da Copa de 2014 em
Salvador, Raquel Verdenacci,
coordenadora-executiva do
Comitê de São Paulo, negou
que o Estado preparou um plano B para o caso de o Morumbi
ser descartado pela Fifa.
Raquel classificou de improcedente a reportagem do jornal
"O Estado de S. Paulo" publicada ontem, que afirmava que a
Fifa planejava excluir o Morumbi da Copa em razão de defeitos técnicos do projeto.
No site de microblogs Twitter, o coordenador do comitê
paulista, Caio de Carvalho, afirmou que a discussão sobre a
permanência do Morumbi entre as arenas da Copa "virou palhaçada de notas plantadas com
interesses escusos".
O São Paulo não divulgou nota sobre o caso, diferentemente
do que fez em outras ocasiões.
Verdenacci informou que o
projeto do Morumbi com novas
modificações será enviado oficialmente amanhã à Fifa.
Segundo a coordenadora, a
principal dificuldade do projeto, que já passou por outras alterações, são as curvas de visibilidade do estádio. Ela afirmou ainda que o modelo de negócios atual do estádio atrapalha as adequações às exigências
da Fifa. "O Morumbi já tem um
plano de negócio de camarotes
que funciona muito bem no
anel inferior. Não é tão simples
tirar tudo aquilo dali. É importante lembrar que esse dinheiro é que vai viabilizar a obra."
O projeto do Morumbi, que
pleiteia realizar a abertura e
uma das semifinais da segunda
Copa do Mundo no Brasil, é alvo de polêmica desde o ano passado entre o secretário-geral da
Fifa, Jérôme Valcke, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o comitê paulista.
Entre os principais pontos
criticados estão o tamanho do
estacionamento, o rebaixamento do gramado, as curvas
de visibilidade e o anel inferior.
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