São Paulo, domingo, 14 de maio de 2006

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PAINEL FC

Castelo de areia
Dirigentes e políticos que enxergam no projeto da Copa de 2014 no Brasil uma chance para arrecadar dinheiro e modernizar os estádios do país podem se decepcionar. Colaboradores da CBF avaliam ser mais fácil captar recursos para novas arenas.

Capital estrangeiro
Sondados para o projeto, investidores internacionais preferem colocar dinheiro em estádios que eles mesmos poderão controlar. Modernizar propriedades de terceiros não seria tão vantajoso para eles.

Fora de serviço
Agentes e atletas selecionáveis trocam telefonemas para desvendar a relação dos convocados para a Copa. A meta é descobrir se alguém recebeu ligação de Parreira confirmando ou descartando a ida. Dos consultados, ninguém foi procurado.

Direitos iguais
O estafe de Robinho acredita que o jogador não foi liberado pelo Real Madrid para antecipar sua vinda ao Brasil por causa de Ronaldo. Diz que, como o colega não foi autorizado a cuidar de lesão no Rio, o clube não quis privilegiar o ex-santista.

Ombro amigo
A cúpula corintiana justifica a opção pelo bonachão Geninho, enquanto o durão Leão está desempregado. Diz que os jogadores precisam de um paizão para recuperar a confiança, apesar de conselheiros enxergarem falta de comando na equipe.

Poluição visual
Para aumentar sua receita, o Corinthians espalhou faixas pela entrada do Parque São Jorge divulgando eventos. Chamam atenção as da Femãe, feira para o Dia das Mães, do "baby-fut" e de aulas de balé clássico.

Bola da vez
Subiu a cotação do diretor de planejamento do São Paulo, João Paulo Jesus Lopes, para assumir o futebol do clube.

Em extinção
Cartolas paulistas e empresários têm análise semelhante para Emerson Leão estar desempregado. Dizem que ele afugenta os clubes com suas cobranças e sua aversão tecnológica. Não gosta de computadores e abomina modernos exames físicos.

Resultado não importa
Diretores palmeirenses afirmam que mesmo se a equipe vencer o Cruzeiro, hoje, farão um esforço concentrado para definir um candidato a substituir o técnico Marcelo Vilar.

Saldão
O custo baixo é a justificativa do Santos para contratar seis atletas ligados ao Iraty, de Sérgio Malucelli, ex-sócio de Vanderlei Luxemburgo. "Alguns foram a custo zero", afirmou o presidente Marcelo Teixeira.

Sinal verde
Teixeira diz não ver problema ético na relação do técnico com o chefe do clube paranaense.

Indenização
O presidente do Santos já decidiu que quer pedir na Justiça ressarcimento a Lenílson por descumprir o pré-contrato com o clube. Só espera informações do departamento jurídico para dar seqüência à idéia.

Luta...
Após se encontrar com Orlando Silva, ministro do Esporte, na semana passada, Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicado dos Atletas Profissionais de São Paulo, espera que a pasta defenda o pagamento de hora extra para a categoria. Quer o benefício para os dias gastos pelos jogadores nas concentrações.

...de classes
Mustafá Contursi, presidente do Sindicato do Futebol, já tem resposta: "Então, vamos acabar com a concentração".

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do meia Alex, do Fenerbahce, sobre Carlos Alberto Parreira dizer que será coerente ao convocar a seleção para a Copa:
- Se a convocação for em cima dessa coerência, tenho boas chances. Das três últimas competições oficiais, só não participei de uma por estar machucado. Se o critério for técnico, tenho que ir, estou muito bem.

CONTRA-ATAQUE

Fiel até na morte

Era o que faltava. Quem se dizia capaz de morrer em nome do clube agora terá chance, pelo menos o torcedor do Boca Jrs.
Isso porque desde anteontem os boquenses poderão escolher as cores azul e amarelo para seu ataúde e ser enterrados no cemitério oficial. O clube mais popular da Argentina firmou um convênio com um cemitério privado, pelo qual os torcedores poderão reservar sua cova temática, cujo custo vai de US$ 900 (cerca de R$ 1.900) a US$ 5.000 (cerca de R$ 10.700).
Por incrível que pareça, o campo-santo terá "covas cativas" para 300 ex-dirigentes e jogadores do clube. Na apresentação do local, o presidente do Boca, Mauricio Macri, resumiu:
- O Boca Juniors é uma forma de viver, de sentir e se vê que também será uma forma de descansar definitivamente.


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