DO PAINEL FC

Como jogador, Klinsmann já chamava a atenção por seus gostos diferentes em relação aos da maioria dos seus colegas.
Nos anos 90, o então atacante desfilava com orgulho num Fusca 1967. Já era famoso. Tinha vencido a Copa do Mundo de 1990.
Seu hábito chocava os companheiros de time nacional, que circulavam em luxuosos modelos novinhos.
O artilheiro também agia de maneira diferente dos amigos nas férias. Costumava passear na Califórnia. Lá conheceu sua mulher.
No auge da fama como atacante, dizia que um de seus prazeres nos EUA era poder ir à praia sem ser reconhecido por alguém.
"Na América, as pessoas não são tão curiosas sobre o que acontece na casa do vizinho", diz o treinador.
Logo depois de se aposentar e mudar para a Califórnia, o alemão manteve o hábito de jogar futebol. Defendia uma equipe amadora. Acredita que isso seria impossível na Alemanha por causa do assédio.
Mas, além de desfrutar dessa tranqüilidade nos EUA, Klinsmann toca projetos pessoais paralelamente ao trabalho como treinador.
É sócio da empresa "SoccerSolutions", que tem como uma de suas clientes a Adidas, patrocinadora da seleção que ele comanda. O Tottenham Hotspurs, que defendeu entre 1994 e 1995 como atleta, também tem negócios com sua empresa.
Além do time inglês, fora da Alemanha e da Itália, Klinsmann jogou pelo Monaco, na França.
Stuttgart e Bayern, na Alemanha, e Inter e Sampdoria, na Itália, estão entre os outros clubes que defendeu como atacante. (RP)


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