São Paulo, segunda-feira, 14 de maio de 2007

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JUCA KFOURI

Palmeiras estréia como grande


E o Trio de Ferro se deu bem na primeira rodada, ruim apenas para o melhor dos paulistas, com seu time B


O PALMEIRAS não poderia ter estreado de melhor maneira no Brasileirão-2007.
Num Maracanã melancolicamente vazio, com apenas 7.000 torcedores, marcou dois gols em cada tempo e superou o Flamengo campeão carioca por 4 a 2.
Se era de se esperar mais ritmo do time carioca que vem jogando sem parar, o que valeu foi o preparo do alviverde, que se comportou, principalmente no começo do jogo, como um fogoso cavalo de raça. E, melhor, depois de claramente traumatizado pela séria contusão de Osmar e pelo empate rubro-negro, teve maturidade para, mesmo sob pressão, explorar os contra-ataques e retomar a vantagem inicial no fim da partida.
Mais que mágico, Valdivia foi o grande maestro, e Edmundo mostrou o quanto pode ser útil, principalmente num campeonato com poucos jogos nos meios de semana.
Deu gosto ver.
Como deu gosto o primeiro tempo do São Paulo diante do Goiás, tamanha a facilidade com que o tricolor construiu sua vitória, provavelmente para fixar Jorge Wagner, Hernanes e Dagoberto como titulares, assim como Aloísio, atacante mais presente que Borges.
Já o Santos com seus reservas não deve ser avaliado pela goleada na Ilha do Retiro repleta e entusiasmada com seu Sport, diferentemente do Corinthians que, ao menos, venceu o esfacelado Juventude. Mas o novo Timão está bem parecido com o velho timinho.

Luxemburgo
Tostão definiu ontem, aqui, com precisão, por que não cola o discurso vazio de Vanderlei Luxemburgo, agora no papel de "defensor do futebol brasileiro". Porque biografia é biografia.
Quanto a mim, o treinador tem feito três "acusações" para não responder sobre suas ligações com o empresário de atletas Chico Ferreira, que mandou matar dois credores, em Belém do Pará. São elas:
1. Que perdi um processo movido por ele;
2. Que fui processado por um filho e perdi;
3. Que também perdi uma questão envolvendo notas promissórias de Pelé.
Luxemburgo erra três vezes.
1. Estou perdendo, não perdi, em primeira instância, um processo que moveu contra mim por eu ter escrito que o que ele fala em matéria de dinheiro não se escreve;
2. Jamais fui processado por filho algum.
Mau papagaio, ele repetiu uma confusão que já condenou outro irresponsável, na Justiça: não saber a diferença entre a entrada obrigatória de ação de pedido de pensão alimentícia, mesmo em casos de separação amigável -uma exigência do Estatuto da Criança e do Adolescente- de eventual cobrança da pensão atrasada, o que, nunca aconteceu;
3. Não perdi nada que envolvesse promissórias de Pelé. Emiti notas fiscais para ser pago, e fui, por debates que organizei e apresentei para sua empresa, em 1993 e 1994.
Luxemburgo talvez não saiba a diferença entre uma coisa e outra, até porque quem emite notas fiscais paga imposto correspondente.
Enfim, não há como fugir da frase que Luxemburgo odeia: trata-se de excelente técnico de futebol, mas...

blogdojuca@uol.com.br


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