DO ENVIADO À ÁFRICA DO SUL

Em 13 de junho de 2010, ao ser usado pela primeira vez na Copa do Mundo, o estádio de Loftus Versfeld, em Pretória, terá 104 anos de idade. Superará o recorde do Parque dos Príncipes, de Paris, que tinha 101 anos na França-98.
Apesar da idade, o venerável estádio em formato retangular, com fachada charmosa de tijolinhos, passou apenas por retoques mínimos. Câmeras de segurança e um novo sistema de iluminação foram instalados, e a calçada em frente à entrada principal está sendo refeita.
Velhos e sujos assentos de plástico ainda acomodarão os 50 mil espectadores esperados para as partidas da Copa das Confederações, no mês que vem. Há a promessa de que sejam trocados até o Mundial.
É um mundo completamente diferente do padrão de alta tecnologia que as Copas da Alemanha (2006) e, principalmente, de Japão/Coreia do Sul (2002) impuseram.
Ali perto, o Ellis Park, no centro de Johannesburgo, templo do rúgbi sul-africano, também recebeu retoques superficiais. O mesmo ocorreu em outros três estádios a serem usados.
Na entrada do distrito do Soweto, o antigo estádio Soccer City recebeu uma reforma que equivale a praticamente uma nova construção. A capacidade foi expandida de 80 mil para 95 mil torcedores, o que o torna o maior estádio do continente.
Já está com todo o novo anel superior construído, assim como metade do revestimento da fachada. O formato final é o de um pote de barro utilizado por culturas tradicionais africanas.
A promessa é completá-lo até o final do ano. No dia em que a Folha visitou o canteiro de obras, era feriado nacional, entretanto o trabalho continuava normalmente.0 (FZ)


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