São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Austrália já acredita que pode derrotar brasileiros

Assistente técnico diz que Brasil deve estar preocupado com equipe da Oceania

Com festa do povo após vitória na estréia contra o Japão, jornais já classificam como possível a vitória sobre a equipe de Parreira


DA REPORTAGEM LOCAL

De humildes e descrentes, os australianos se tornaram eufóricos em relação ao futuro de seu time na Copa, após a vitória sobre o Japão. Passaram até a acreditar em um sucesso sobre os brasileiros, principalmente depois da vitória magra do Brasil contra a Croácia.
Durante o jogo com o Japão, bookmakers (que aceitam apostas) estavam aceitando pagar até 21 vezes o valor apostado em uma vitória australiana. Jornais e jogadores já falam na expansão do futebol, com classificação aos mata-matas.
"Acho que o Brasil deve estar olhando para nós em seu retrovisor", disse o assistente-técnico australiano Graham Arnold, lembrando a boa forma do time na estréia -marcou três gols nos últimos oito minutos.
Após a vitória brasileira sobre a Croácia, o jornal "Daily Telegraph" disse que a atuação da seleção mostrava que não era nada demais para os australianos pensar em vitória diante do Brasil. Antes, o mesmo diário dizia que o empate seria considerado bom resultado.
Tanto que foi descartado que os quatro jogadores com cartões amarelos fossem poupados para não serem suspensos contra a Croácia.
O espírito tomou conta das ruas de Sydney, com bares abertos até mais tarde e telões.
A audiência da partida superou a final do campeonato mundial de rúgbi, esporte mais popular da Austrália. Analistas de mídia já dizem que o futebol pode até atrair mais atenção do que esportes mais tradicionais para australianos, como rúgbi, natação e tênis.


Texto Anterior: Togolês leva mil anos para igualar prêmio
Próximo Texto: Fracasso pode fazer Zico mexer no Japão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.