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Ataque alemão é nascido no país vizinho
Fora a Polônia, a Alemanha é o país mais polonês
nesta Copa do Mundo. A seleção anfitriã é a única que
tem jogadores nascidos no
país vizinho, adversário de
hoje em Dortmund.
Se não estivessem defendendo o time alemão, Lukas
Podolski e Miroslav Klose
poderiam estar vestindo a
camisa da Polônia.
Isso porque a dupla de ataque da Alemanha nasceu em
solo polonês. Podolski, 21,
veio de Gleiwitz, e Klose, 28,
de Oppeln.
Dos poloneses naturalizados, Klose é o caso mais emblemático. No final de 2000,
artilheiro alemão no Mundial com dois gols, foi sondado pela seleção da Polônia,
que queria contar com seu
futebol nas eliminatórias.
O atacante, afinal, só foi
morar na Alemanha quando
estava para completar dez
anos de idade. Acabou dizendo não ao país onde nasceu.
Preferiu aguardar a oportunidade de um dia, talvez,
ser chamado para defender a
equipe alemã. Conseguiu.
Convocado para a Copa de
2002, acabou como artilheiro da Alemanha vice-campeã, com cinco gols.
Neste Mundial segue o
mesmo roteiro de quatro
anos atrás. Com dois tentos
diante da Costa Rica, é o "homem-gol" do escrete alemão
até aqui. Klose diz estar mais
convicto do que nunca de
que acertou ao trocar a Polônia pela Alemanha.
"Tenho duas nacionalidades, mas no futebol tenho
uma só: a alemã. Foi na Alemanha que eu me desenvolvi
e onde realmente me tornei
jogador. Não poderia nunca
vestir outra camisa", disse.
Seu pai é um ex-jogador de
futebol polonês e a mãe uma
ex-atleta de handebol, que
disputou 82 partidas pela seleção feminina da Polônia.
Klose iniciou sua carreira
no futebol no Blaubach, um
clube alemão de bairro.
Passou por Homburg, Kaiserslautern e, atualmente,
está no Werder Bremen. Já
Podolski joga no Colônia.
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