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Contra doping, Volta da França inicia expulsões
Equipe Comunidade Valenciana viu um dos dirigentes envolvido em um escândalo ligado a dopagem de sangue
Suspeito de irregularidades, diretor de outra equipe também é proibido de assistir à mais tradicional prova do ciclismo mundial
DA REPORTAGEM LOCAL
A organização da Volta da
França, mais badalada prova do
ciclismo, vetou a participação
de uma equipe inteira, a Comunidade Valenciana, por conta
da prisão de um de seus dirigentes, José Ignácio Labarta,
envolvido em caso de doping.
Tal punição foi uma "mensagem" em relação a seu comprometimento na campanha contra o doping, informaram os organizadores da competição por
meio de comunicado oficial.
Ainda segundo a mensagem,
a equipe seguirá excluída, mesmo que Labarta se desligue.
A Comunidade Valência não
será substituída, o que deixará
a edição deste ano, que começa
no dia 1º de julho, com apenas
21 equipes e 189 ciclistas.
No mês passado, uma investigação relacionada ao doping
sangüíneo causou furor no ciclismo espanhol. Foi divulgado
extra-oficialmente que até 150
ciclistas, nem todos eles espanhóis, estariam envolvidos.
Labarta está implicado em
um caso no qual a polícia espanhola encontrou grandes quantidades de esteróides, hormônios e uma centena de sacos
plásticos com sangue congelado e também equipamento para o tratamento de sangue.
Um porta-voz da volta informou que espera a decisão da
União Ciclística Internacional
sobre a situação de outro time,
o Astana-Wurth, que perdeu o
patrocínio da Liberty Seguros
após o escândalo do doping se
tornar público. Um de seus diretores, Manolo Saiz, foi preso.
O comunicado da prova classificou de ""prejudicial à imagem do ciclismo" o envolvimento de Saiz. O texto diz que
ordenaria a Saiz que não fosse à
volta, se já não tivesse se comprometido nesse sentido.
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