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Rebeldia de cestinha não é fato isolado
DA REPORTAGEM LOCAL
A atitude de rebeldia de
Iziane ontem não foi um fato
inédito na trajetória da jogadora na seleção brasileira.
Na Olimpíada de Atenas-04, ela entrou em atrito com
a ala Janeth, então principal
nome da seleção nacional.
Dois anos depois, no Mundial, Iziane começou a assumir o lugar de Janeth, que
anunciou sua aposentadoria
da equipe após a competição.
Em seu primeiro teste como protagonista, porém,
Iziane falhou. No Pré-Olímpico de Valdivia, a cestinha
não conseguiu conduzir a
equipe à final do torneio.
O time perdeu a semifinal
para Cuba (69 a 67) e ficou
fora da disputa pela vaga
olímpica. "Após aquele jogo,
tive uma longa conversa com
a Iziane. Mas ela não consegue dar boa resposta sob
pressão", conta Bassul.
Para a seletiva em Madri, a
ala teria outra chance de provar capacidade. Na primeira
fase, chamou a responsabilidade para si e vinha sendo a
cestinha do torneio. Ontem,
diante de uma decisão, voltou a falhar. "Sua atitude é
inadmissível", criticou o treinador, referindo-se à recusa
da jogadora de entrar em
quadra no melhor momento
do Brasil na partida.
(ALF)
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