Emocionado, técnico afirma que sua prioridade sempre foi voltar ao clube

DE SÃO PAULO

Luiz Felipe Scolari é o novo técnico do Palmeiras.
Scolari acertou contrato com duração de dois anos e seis meses e fica no clube do Parque Antarctica até dezembro de 2012 com salário de cerca R$ 720 mil por mês.
Ontem, o Scolari e o clube oficializaram o acordo, como a Folha havia antecipado. O treinador será apresentado aos torcedores no dia 15 de julho, logo após a final da Copa do Mundo, em que está trabalhando como comentarista. Antes, porém, no dia 3 de julho, Flávio Teixeira, o Murtosa, auxiliar técnico de Scolari, chega ao clube para adiantar os trabalhos.
Além dele, o preparador de goleiros Carlos Pracidelli também deve retornar.
O retorno causou emoção no treinador e no presidente Luiz Gonzaga Belluzzo.
"Finalmente, nós o trouxemos de volta. Estou emocionado, ele é um técnico campeão mundial e que teve uma passagem boa aqui no clube, nos trouxe uma Libertadores e a Copa do Brasil."
Mais do que buscar um técnico que tem forte identificação com o clube, o mandatário procurou um comandante que pudesse acalmar os ânimos dos torcedores.
Não é de hoje que os palmeirenses estão sem paciência com a equipe e esta irritação até causou o afastamento do meia Diego Souza.
"Para nós é uma segurança tê-lo no time", completou.
Scolari afirmou que está muito feliz por voltar ao clube em que conquistou uma Libertadores e é idolatrado pelos torcedores.
"É uma alegria enorme retornar para um clube que eu tenho raízes e onde conquistei não apenas títulos, mas o carinho e o respeito de dirigentes, funcionários e torcedores. Nunca escondi minha admiração pelo Palmeiras e estou emocionado por voltar a essa casa", comentou.
O técnico aproveitou o momento para afirmar que nunca abriu negociação com Flamengo ou Internacional.
"Sempre deixei muito claro que a prioridade era voltar para o Palmeiras e a torcida pode ter certeza de que vamos ser felizes novamente."
No entanto, no retorno ao Palmeiras, o treinador terá que contornar situação delicadas como ter um elenco limitado em mãos, a falta de dinheiro para investir em outros reforços, os atrasos de salários, o afastamento de Diego Souza, jogador que tem grandes chances de ser reintegrado ao grupo, e o anúncio da aposentadoria de Marcos no final do ano.


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