DA REPORTAGEM LOCAL

Em uma seleção que tentou extinguir a divisão entre titulares e reservas, um jogador pode ter na conquista do tri da Liga Mundial sua confirmação como titular do técnico Bernardinho.
Ricardinho, 28, em seu primeiro teste como principal levantador da equipe brasileira, provou que saiu da sombra e pode mesmo ter colocado fim à hegemonia de 14 anos de Maurício.
Ontem, após o ponto do título, ele era um dos mais emocionados. "Mostramos muita força de vontade, bem no estilo que eu gosto de jogar", disse o levantador, que, chorando, comemorou a conquista ninando o troféu em homenagem à filha Bianca, que tem seu nascimento marcado para amanhã.
Ricardinho ficou em segundo nas estatísticas das finais, mesma posição que ocupou na primeira fase. O líder foi Meoni, da Itália, terceira colocada na Liga.
O brasileiro terminou a decisão tendo ao seu lado o oposto Anderson, repetindo a dupla símbolo da final do Mundial de 2002.
Decisivo ontem, Anderson fez caminho diferente do companheiro na Liga Mundial. Titular no começo do torneio, perdeu a vaga para André Nascimento, que recuperou a forma física.
O mesmo ocorreu com o central Henrique. Nas duas vagas nessa posição, terminaram como titulares Rodrigão e André Heller. O segundo, só foi convocado por causa da lesão de Gustavo.
Na ponta, o troca-troca ocorreu entre Giovane e Giba. Pilar de Bernardinho na primeira fase, o atacante Giba, que cumpriu suspensão no início do ano por uso de maconha, deu lugar ao companheiro nas finais. Mas ontem fez o ponto do título.


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