DA REPORTAGEM LOCAL

Fôlego. Essa foi a principal preocupação da seleção brasileira masculina em mais de um mês de preparativos para a estréia na Liga Mundial, amanhã, contra a Argentina.
"Neste ano, temos um calendário privilegiado. Os jogadores tiveram o descanso ideal, e pudemos trabalhar com tranqüilidade", afirma Ricardo Tabach, assistente técnico de Bernardinho.
O trabalho tranqüilo incluiu duas sessões por dia de musculação, o treino na quadra e os exercícios na areia. Além disso, foram reforçados os fundamentos que não exigem salto, como defesa, recepção e levantamento.
"O que vai fazer diferença é estarmos bem fisicamente. Eu, por exemplo, pedi acompanhamento específico para reforçar a parte aeróbica", diz o levantador Ricardinho.
Estar com o time "tinindo" fisicamente, porém, pode significar um começo difícil para o Brasil, que fez poucos jogos e está sem ritmo. Além disso, há atletas novos.
"Sabemos que não vamos atropelar agora. O início da Liga é enrolado. Vamos ter dificuldade para nos entrosarmos. Quem esperar o mesmo time da Olimpíada não vai ver, mas vamos crescer durante a competição", prevê Ricardinho.0 (ML)


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