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Cisão com Montoya dá chance a 1º negro na F-1
FÁBIO SEIXAS
ENVIADO ESPECIAL A MAGNY-COURS
O racha entre Juan Pablo
Montoya e a McLaren, com a
saída do colombiano da equipe
no meio do Mundial, deve precipitar a estréia do primeiro piloto negro da história da F-1.
O time estuda a possibilidade
de colocar Lewis Hamilton, 21,
para correr as três últimas etapas do campeonato, os GPs da
China, do Japão e do Brasil.
Seria um vestibular para avaliar se ele tem condições de pilotar um McLaren já em 2007
ou se será melhor emprestá-lo
a uma equipe de menor porte.
Hamilton foi adotado pela
McLaren desde os tempos de
kart. Campeão da F-3 européia
em 2005, é o grande destaque
da GP2 neste ano, com cinco vitórias nas 11 etapas disputadas
e a liderança do campeonato.
A McLaren vivia um dilema.
Já sabia que teria uma vaga
aberta em 2007, mas não havia
definido a estratégia para Hamilton. A cisão com Montoya,
que já não correrá o GP da
França, domingo, em Magny-Cours, resolveu o problema.
Neste fim de semana e no GP
da Alemanha, no dia 30, Pedro
de la Rosa será o segundo piloto
da McLaren, que deve mantê-lo até o GP da Itália, em setembro. No mesmo período, em
Monza, acaba a temporada da
GP2, deixando Hamilton livre.
Ontem, no circuito francês, o
assunto era Montoya. Desafeto
dele, Michael Schumacher ironizou a ida para a Nascar. "Eu
não faria isso. O que há de atrativo na Nascar? Não vejo nada...
Ficar correndo em ovais."
GP da França - Treinos livres Sportv, ao vivo, às 6h e às 9h
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