São Paulo, sábado, 14 de julho de 2007

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Vaias foram orquestradas, diz ministro

DO ENVIADO AO RIO

O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., atribuiu as vaias do Maracanã a um movimento organizado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Parece uma coisa orquestrada. É só observar de onde vinha que dava para perceber que era uma coisa organizada", disse.
Segundo ele, os "apupos" dirigidos ao presidente partiam de um setor específico. Mas, na verdade, grande parte do Maracanã vaiou o petista ontem.
O prefeito do Rio, Cesar Maia, que foi o mais aplaudido dos governantes, afirmou que a gafe na abertura dos Jogos -quando Lula não fez a declaração de abertura, como estabelecido pelo protocolo- era de responsabilidade do estafe de Lula. "A assessoria do presidente se precipitou e pediu para não fazer", declarou.
Só que ninguém se lembrou de avisar Mario Vázquez Raña, presidente da Organização Desportiva Pan-Americana.
Ele, então, chamou Lula, que se preparou para falar. Só que já tinha ficado combinado com o presidente do COB e do Co-Rio, Carlos Arthur Nuzman, que ele faria a declaração. Foi então que um presidente constrangido e irritado com seis vaias de uma multidão viu o anúncio, com um microfone à sua frente. Lula sorriu, num misto de nervosismo e constrangimento.
O vice-presidente da República, José Alencar, também ignorou questões sobre erros e constrangimentos. Só comentou: "A festa foi uma beleza".
O ministro da Justiça, Tarso Genro, confirmou que não haverá nenhum reforço do Exército na segurança do Rio. "Não temos nenhuma necessidade premente de Forças Armadas. A Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança e a Polícia Federal estão trabalhando. Temos três organizações federais dando suporte absoluto, com toda a segurança."


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