DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL FC

O "day after" às acusações da Justiça foi de reclusão para a cúpula corintiana. Alberto Dualib não foi nem mandou representante ao almoço de 20 anos do Clube dos 13.
A ausência dos corintianos causou constrangimento. Cada presidente ou representante foi chamado ao palco para receber um troféu, com o escuda equipe num telão.
O do Corinthians apareceu na tela. Mas o apresentador silenciou-se, e o distintivo foi substituído pelo do Coritiba. Nenhuma explicação foi dada.
Convidados perguntavam-se quando seria a vez do Corinthians. E dirigentes falaram em tom grave.
"Temos que ser solidários com o coirmão", disse o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio.
"As pessoas olham e acham que todos os clubes estão mal, que todos os dirigentes vão mal", afirmou outro são-paulino, Marcelo Portugal Gouvêa.
Fábio Koff, presidente da entidade, que ontem apresentou o programa de expansão do C13 para a Ásia, reclamou de ser questionado sobre o tema. Queria falar da contratação de uma empresa que vai negociar a venda de direitos de transmissão de TV para países asiáticos.
Mas o cartola respondeu. "Ajudar não ajuda. Temos que fazer com que isso [escândalo corintiano] também não atrapalhe nosso empreendimento."
Indiretamente, Eurico Miranda, do Vasco, atacou a MSI. "Os investidores não têm comprometimento nem paixão. Se tiver erro dos dirigentes do Corinthians, não será na mesma proporção".0 (TA E RP)


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