O Ministério Público do Trabalho elabora termo de ajustamento de conduta segundo o qual a FPF terá de tornar pública a informação de que não é mais necessário que os juízes sejam filiados ao Sindicato dos Árbitros de Futebol de SP e à Cooperativa dos Árbitros de SP para trabalhar nos torneios estaduais. Os árbitros reclamaram de bitributação, e a Justiça derrubou a obrigatoriedade exigida pela FPF. Mas, como a federação não divulgou de forma ostensiva, a procuradora Sandra Lia Simón prepara texto pedindo isso agora.

Perdidos. O Ministério Público foi procurado por árbitros confusos. Apontavam que a federação deixara de publicar a exigência em seu site na internet, mas nada informou sobre desobrigação. Ficaram sem saber o que fazer.

Constrangimento. Outro argumento da arbitragem é que ficava chato pedir desfiliação sem contar com um comunicado oficial. Ninguém queria ser o primeiro a fazê- -lo, por medo de represália.

Liberdade. A FPF esclareceu que, ao saber que a situação anterior era inconstitucional, alterou o artigo 14 do Regulamento Geral da Arbitragem. Nele, a federação deixa claro que trabalha só com juízes filiados à cooperativa.

Na rede. O chefe de arbitragem da federação, Marcos Marinho, ressaltou que o regulamento está disponível no site da FPF na internet.

Efeito Ricardo. O departamento de marketing do São Paulo aposta no bom momento do time para vender até 10 mil carnês de ingressos para o segundo turno do Nacional.

Aquém. Para o Brasileiro todo, a venda, iniciada em período conturbado no clube, fora de somente mil unidades.

Econômico. Após o episódio Pierre, representantes de jogadores que atuam no Palmeiras se movimentam para pedir aumentos salariais também para os seus clientes.

Lacônico. Luiz Gonzaga Belluzzo, ao receber a informação, limitou-se a dizer que tudo deve seguir "a posição salarial do clube". O dirigente tem defendido austeridade financeira -e utilizado como sua plataforma o C13.

Cifrão. Políticos da Comissão de Fiscalização da Câmara que acompanharam apresentação da Abdib (associação da indústria de base) sobre a Copa-2014 reclamaram. Dizem que o estudo não precisou o gasto com o Mundial.

Chiado. Presidentes de confederações esportivas nacionais queixam-se da falta de apoio da Petrobras. Lembram que ano passado a estatal abriu edital para incentivos fiscais, mas alegou que nenhum dos projetos era bom.

Rumo a 2016. Agora, apontam que, neste ano, a empresa nem abriu edital. Argumentam que, como o país é candidato a receber a Olimpíada-2016, seria de bom tom o governo retomar o apoio.