São Paulo, sábado, 14 de setembro de 2002 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EUA, Brasil e Austrália testam supremacia no basquete a partir de hoje Mundial feminino põe "trio de ferro" à prova
ADALBERTO LEISTER FILHO DA REPORTAGEM LOCAL Desde o Mundial de 1994, Brasil, Austrália e EUA têm se mantido entre as quatro principais equipes femininas do mundo. A partir de hoje, quando começa o Mundial da China, o trio luta para manter essa supremacia, ameaçada com a evolução de outras seleções. Os EUA são a equipe mais vencedora nesses oito anos de domínio. O time conquistou o ouro nos Jogos de Atlanta-1996 e Sydney-2000 e foi campeão mundial na Alemanha, há quatro anos. A Austrália, se ainda não conquistou um título mundial, ao menos mostrou progresso. A seleção ficou em quarto no Mundial de 1994. Dois anos depois, conquistou o bronze olímpico. No Mundial de 1998, manteve-se em terceiro. Na última Olimpíada, porém, o time subiu mais um degrau do pódio e ficou com a prata. Já o Brasil inaugurou o domínio do trio, com o título mundial de 1994. Na Olimpíada seguinte, conquistou a medalha de prata. O time ficou em quarto no Mundial de 1998. E nos Jogos de Sydney, há dois anos, obteve o bronze. "Creio que este Mundial será mais equilibrado do que o da Alemanha. Mas esperamos chegar ao pódio", disse o técnico Antonio Carlos Barbosa, do Brasil. Nunca a hegemonia do trio esteve tão em xeque quanto no torneio na China. As anfitriãs querem voltar ao pódio, depois do 12º lugar de 1998. Para ameaçar as rivais, o time conta com alguns trunfos, além de jogar em casa. Mesmo classificada por ser o país-sede, a China foi campeã asiática em 2001, batendo a Coréia do Sul -semifinalista nos Jogos de Sydney- e, na final, o Japão. A equipe, de novo, conta com pivôs gigantes: Chen Nan (1,97 m) e Chen Xiaoli (1,94 m), uma das duplas mais altas do torneio. Já a Europa promete, neste Mundial, deixar seu papel de coadjuvante -o continente não conquista um torneio importante no feminino desde o ouro da CEI (equipe unificada da ex-URSS) nos Jogos de Barcelona-1992. A Rússia aparece como candidata ao pódio. Apesar de ter perdido o título do Europeu-2001, a equipe vem credenciada por ser a atual vice-campeã mundial. O time é conduzido pela armadora Ilona Korstina (ex-Phoenix Mercury) e conta com a força de Elena Baranova, que não atuou nos Jogos de Sydney. A ala, que já jogou na WNBA (liga dos EUA, a principal do planeta), está de volta à equipe russa após se recuperar de uma cirurgia no joelho. A França, campeã européia, aposta em suas atletas da WNBA para ir longe: a armadora Audrey Sauret e a ala-pivô Lucienne Berthieu. Não terá, porém, a pivô Isabelle Fijalkowski, machucada. A Espanha, bronze no Europeu-2001 e quinto lugar no Mundial-1998, prepara-se para vôos mais altos em solo chinês. O time completo treinou dois meses no país. Por opção, as 12 atletas atuaram na Espanha neste ano. O técnico Vicente Rodríguez até abriu mão da armadora Elisa Aguilar, que joga nos EUA. O time disputou nove amistosos e venceu oito. NA TV - China x Brasil, na ESPN Brasil, ao vivo, às 8h30 Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Perfil: Lisa Leslie joga pelo país, pelo bi e por recordes Índice |
|