São Paulo, sábado, 14 de setembro de 2002

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Time apresenta desequilíbrio em ataque e defesa

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao decidir escalar o Palmeiras com três atacantes no jogo de hoje, contra o Bahia, o técnico Levir Culpi terá a missão de modificar uma equipe bagunçada taticamente. Em que poucos marcam e atacam com resultados desastrosos até agora.
Na equipe que tem a pior defesa do Brasileiro, com 21 gols sofridos em nove jogos -média de 2,33 gols por partida-, a marcação está concentrada basicamente em três atletas -os zagueiros Alexandre e César e o volante Paulo Assunção.
Segundo o Datafolha, os três são responsáveis por 55% dos 137,4 desarmes que a equipe faz em média em cada partida.
Atuando com apenas um volante (Paulo Assunção) no Brasileiro, a equipe do Parque Antarctica tornou mais vulnerável seu sistema defensivo e sobrecarregou esses atletas.
No Torneio Rio-SP deste ano, com três volantes, Assunção fazia, em média, 14 desarmes por partida, número que subiu para 18,8 no Nacional.
Já Alexandre, que roubava 19,2 bolas no regional, agora faz mais de 24 desarmes por jogo.
O ataque palmeirense, que marcou só 12 gols, também se concentra em três homens, que estarão em campo hoje. Muñoz (1 gol), Dodô (3 gols) e Nenê (2 gols) são responsáveis por 66% das finalizações palmeirenses.
Porém com baixo índice de aproveitamento. Nenê, responsável por um terço dos chutes a gol do time, tem acerto de apenas 28,6%. (EAR)



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