|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Time apresenta
desequilíbrio em
ataque e defesa
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao decidir escalar o Palmeiras com três atacantes no jogo
de hoje, contra o Bahia, o técnico Levir Culpi terá a missão de
modificar uma equipe bagunçada taticamente. Em que poucos marcam e atacam com resultados desastrosos até agora.
Na equipe que tem a pior defesa do Brasileiro, com 21 gols
sofridos em nove jogos -média de 2,33 gols por partida-, a
marcação está concentrada basicamente em três atletas -os
zagueiros Alexandre e César e o
volante Paulo Assunção.
Segundo o Datafolha, os três
são responsáveis por 55% dos
137,4 desarmes que a equipe faz
em média em cada partida.
Atuando com apenas um volante (Paulo Assunção) no Brasileiro, a equipe do Parque Antarctica tornou mais vulnerável
seu sistema defensivo e sobrecarregou esses atletas.
No Torneio Rio-SP deste ano,
com três volantes, Assunção fazia, em média, 14 desarmes por
partida, número que subiu para 18,8 no Nacional.
Já Alexandre, que roubava
19,2 bolas no regional, agora faz
mais de 24 desarmes por jogo.
O ataque palmeirense, que
marcou só 12 gols, também se
concentra em três homens, que
estarão em campo hoje. Muñoz
(1 gol), Dodô (3 gols) e Nenê (2
gols) são responsáveis por 66%
das finalizações palmeirenses.
Porém com baixo índice de
aproveitamento. Nenê, responsável por um terço dos chutes a
gol do time, tem acerto de apenas 28,6%.
(EAR)
Texto Anterior: Futebol: Palmeiras adota esquema "camicase" contra o Bahia Próximo Texto: Bahia joga fechado e sem artilheiro Índice
|