PAULO COBOS
ENVIADO ESPECIAL A BOSTON

Da sua estréia na seleção, contra a Noruega, em agosto do ano passado, até a abertura das eliminatórias, em outubro, contra a Colômbia, a seleção brasileira de Dunga disputou 20 partidas.
Uma enormidade para os padrões recentes do time. Luiz Felipe Scolari e Emerson Leão, por exemplo, debutaram no time nacional já no classificatório sul-americano para o Mundial. Carlos Alberto Parreira, o antecessor de Dunga, começou a dura disputa das eliminatórias após sete jogos no comando.
E só agora o treinador atual começa a firmar posição sobre quem escalar nos jogos que valem vaga na Copa da África do Sul-2010.
"Esses dois jogos [EUA e México] foram ótimos para observações e me deixaram muito mais certezas para o período de preparação que faremos na Granja Comary antes de enfrentar Colômbia e Equador", disse Dunga.
Contra o México, ele jogou boa parte do segundo tempo sem um centroavante de ofício -Kaká foi o improvisado. "Já havia feito isso com outros jogadores. Agora foi a vez de fazer com estes", disse Dunga, acenando que pode repetir a fórmula. O Brasil faz seu primeiro jogo em Bogotá, no dia 14 de outubro.
Quanto à alta tensão do jogo com o México, Dunga, que foi expulso como treinador da seleção pela primeira vez, disse achar normal. "Contra o Brasil é sempre assim. Todo mundo quer ganhar, e a gente precisa responder da mesma forma", afirmou.


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