São Paulo, domingo, 14 de setembro de 2008

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outro lado

Comitê diz que cresce com esporte

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao justificar o aumento de gastos com manutenção, a assessoria do COB afirmou que houve criação e incremento de departamentos, como financeiro, jurídico, técnico, o que atende o desenvolvimento do esporte nacional. Para o comitê, a estrutura viabiliza o investimento direto das confederações.
Quando Carlos Arthur Nuzman assumiu a entidade, em 1995, ela contava com oito funcionários trabalhando em meio período, dizem os assessores. Agora, são 123 integrais.
"Foi necessário contar com uma estrutura capaz de viabilizar a execução dos projetos apresentados pela confederações e aprovados pelo COB", explicou o comitê.
Um dos setores que mais se expandiu foi o financeiro. São 35 funcionários só para controle deste setor, tecnologia, tesouraria e afins. Nove pessoas são encarregadas da prestação de contas ao Tribunal de Contas de União (TCU), diz o COB.
Todas as prestações de contas das confederações são feitas pelo comitê. E são necessárias as análises de 3 mil convênios por ano, disse a entidade.
O comitê ainda explicou que o departamento técnico foi multiplicado por sete. Eram três funcionários em 1995, número que chegou a 21 no momento. Essas pessoas são responsáveis pela análise técnica dos projetos apresentados pelas confederações.
O COB disse que não tem nenhum atleta e, por isso, não gasta com manutenção deles. Segundo o comitê, é o modelo adotado por países vitoriosos nos Jogos, como os EUA.
Sobre suas passagens, o COB afirmou que segue padrões do governo e de empresas privadas.
"O objetivo primeiro é proporcionar ao atleta a melhor preparação possível, mas isso exige toda uma estrutura capaz de permitir ao atleta se capacitar tecnicamente e competir no nível internacional", disse o órgão.0 (RM)


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