São Paulo, terça-feira, 14 de setembro de 2010

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Grandiosidade da principal quadra "impede" teto retrátil

DE SÃO PAULO

A chuva fez da final masculina do Aberto dos EUA um evento "interminável".
Primeiro, o jogo entre Rafael Nadal e Novak Djokovic foi transferido de domingo para segunda. Ontem, a chuva novamente paralisou a decisão durante o segundo set.
É o terceiro ano seguido em que a final masculina não é decidida na data original.
O transtorno poderia ser evitado se a quadra central tivesse uma cobertura retrátil. Mas a grandiosidade da Arthur Ashe (com 23 mil lugares, cerca de 8.000 a mais do que as quadras centrais de Roland Garros e Wimbledon) torna o sonho de uma cobertura bastante improvável.
Segundo a federação americana de tênis, a instalação de um teto retrátil custaria quase R$ 300 milhões.
Mas uma quadra com cobertura poderia existir em Flushing Meadows não fosse a ambição dos cartolas americanos do tênis. Na década passada, quando a Arthur Ashe foi projetada, foi sugerida uma arena mais compacta, o que tornaria a cobertura mais simples e barata.
Mas acabou valendo a ideia da gigantesca quadra, com muitos camarotes e lugares nas arquibancadas, que ficam vazias e molhadas quando chove em Nova York.


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