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Grandiosidade da principal quadra "impede" teto retrátil
DE SÃO PAULO
A chuva fez da final masculina do Aberto dos EUA um
evento "interminável".
Primeiro, o jogo entre Rafael Nadal e Novak Djokovic
foi transferido de domingo
para segunda. Ontem, a chuva novamente paralisou a decisão durante o segundo set.
É o terceiro ano seguido
em que a final masculina não
é decidida na data original.
O transtorno poderia ser
evitado se a quadra central tivesse uma cobertura retrátil.
Mas a grandiosidade da Arthur Ashe (com 23 mil lugares, cerca de 8.000 a mais do
que as quadras centrais de
Roland Garros e Wimbledon)
torna o sonho de uma cobertura bastante improvável.
Segundo a federação americana de tênis, a instalação
de um teto retrátil custaria
quase R$ 300 milhões.
Mas uma quadra com cobertura poderia existir em
Flushing Meadows não fosse
a ambição dos cartolas americanos do tênis. Na década
passada, quando a Arthur
Ashe foi projetada, foi sugerida uma arena mais compacta, o que tornaria a cobertura
mais simples e barata.
Mas acabou valendo a
ideia da gigantesca quadra,
com muitos camarotes e lugares nas arquibancadas,
que ficam vazias e molhadas
quando chove em Nova York.
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