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Após 32 anos, Mundial altera pódio totalmente
DA REPORTAGEM LOCAL
O Campeonato Mundial viu
ontem, na Argentina, um pódio totalmente reciclado pela
primeira vez desde 1970.
Na última edição do torneio,
em Tóquio-1998, russos, brasileiros e franceses não ficaram
em nenhum dos três primeiros
lugares -Itália foi ouro, Iugoslávia, prata, e Cuba, bronze.
A última vez que isso aconteceu foi em 1970, quando Alemanha Oriental (ouro), Bulgária (prata) e Japão (bronze)
barraram a sequência de dez
anos de alternâncias entre
URSS, Tchecoslováquia e Romênia nas primeiras posições
da competição.
Desde então, pelo menos um
medalhista de cada edição do
Mundial se manteve no pódio
na competição seguinte.
O Mundial da Argentina
também assistiu à emergência
de uma nova força do esporte e
à consolidação de outra.
A França, que nunca havia
subido ao pódio em nenhuma
das três competições mais importantes do vôlei masculino
-Liga Mundial, Olimpíada e
Mundial-, conquistou a medalha de bronze.
A equipe, que já havia surpreendido durante a primeira
fase ao derrotar a Rússia, passou com facilidade pela campeã olímpica em Sydney-2000,
Iugoslávia, anteontem à noite,
por 3 sets a 0, com parciais de
25/23, 25/23, 25/16.
Os iugoslavos haviam conquistado a medalha de prata
em Tóquio-1998 e ficaram na
terceira colocação na Liga
Mundial deste ano.
Já a campeã mundial Rússia
coroou com o título de ontem o
ano em que se consolidou como potência do vôlei masculino depois da cisão da ex-URSS,
no final de 1991.
Há cerca de dois meses, a seleção russa já havia conquistado o título da Liga Mundial,
com outra vitória sobre a seleção brasileira, em Belo Horizonte (MG). Os melhores resultado da equipe nessa competição eram as medalhas de
prata em 1993, 1998 e 2000.
O pódio de 2002 também encerrou a fase de domínio da poderosa Itália em Campeonatos
Mundiais. O país europeu conquistara os títulos da competição em 1990, 1994 e 1998.
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