São Paulo, domingo, 14 de outubro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Jeito italiano acompanha os goleiros

DO ENVIADO A BOGOTÁ

Júlio César, ao menos pelo que foi visto nos treinos no RJ, venceu a batalha inicial pela camisa 1 da seleção nas eliminatórias. Mas qualquer que fosse a opção de Dunga, ela teria o mesmo jeito italiano que acompanha a seleção há um bom tempo.
Nas últimas três vezes que disputou o qualificatório sul-americano, o Brasil disputou 44 partidas. Em 28 delas, escalou como camisa 1 um atleta que jogava em clube italiano na época. Essa tradição começou com Taffarel, que jogou no Parma e no Reggiana, passou por Dida, do Milan, e chega agora a Júlio César, da Inter de Milão, e Doni, da Roma.
"A Itália tem uma grande escola de goleiros, grandes treinadores para a posição", diz Doni, que não se importa com a indefinição de Dunga para a posição. Ele foi titular na Copa América, mas perdeu o posto no último amistoso do time (contra o México).
"A indefinição do técnico não atrapalha. Se souber dez dias ou cinco minutos antes do jogo, ele [goleiro] vai fazer um bom jogo da mesma forma."
Júlio César afirma que sua ida para a Itália foi decisiva na sua carreira. "Eles têm uma grande escola. Posso falar que mudei muito depois de ter ido para lá. Alguns métodos de treino são diferentes, e foram decisivos para minha evolução", disse o ex-flamenguista, que na quarta voltará ao Maracanã, onde deu os primeiros passos no profissionalismo. (PC)


Texto Anterior: Dunga deixa "heróis" para trás
Próximo Texto: Juca Kfouri: As voltas que a bola dá
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.