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Jeito italiano acompanha os goleiros
DO ENVIADO A BOGOTÁ
Júlio César, ao menos
pelo que foi visto nos treinos no RJ, venceu a batalha inicial pela camisa 1 da
seleção nas eliminatórias.
Mas qualquer que fosse a
opção de Dunga, ela teria o
mesmo jeito italiano que
acompanha a seleção há
um bom tempo.
Nas últimas três vezes
que disputou o qualificatório sul-americano, o
Brasil disputou 44 partidas. Em 28 delas, escalou
como camisa 1 um atleta
que jogava em clube italiano na época. Essa tradição
começou com Taffarel,
que jogou no Parma e no
Reggiana, passou por Dida, do Milan, e chega agora
a Júlio César, da Inter de
Milão, e Doni, da Roma.
"A Itália tem uma grande escola de goleiros, grandes treinadores para a posição", diz Doni, que não se
importa com a indefinição
de Dunga para a posição.
Ele foi titular na Copa
América, mas perdeu o
posto no último amistoso
do time (contra o México).
"A indefinição do técnico não atrapalha. Se souber dez dias ou cinco minutos antes do jogo, ele
[goleiro] vai fazer um bom
jogo da mesma forma."
Júlio César afirma que
sua ida para a Itália foi decisiva na sua carreira.
"Eles têm uma grande escola. Posso falar que mudei muito depois de ter ido
para lá. Alguns métodos de
treino são diferentes, e foram decisivos para minha
evolução", disse o ex-flamenguista, que na quarta
voltará ao Maracanã, onde
deu os primeiros passos
no profissionalismo.
(PC)
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