DA REPORTAGEM LOCAL

Um mês depois, Finazzi voltou a marcar um gol pelo Corinthians. O atacante corintiano, que empatou o jogo e evitou a derrota para o Internacional, celebrou o fim da seca, mas ressaltou que o momento do clube ainda é delicado no Brasileiro.
Sem anotar desde o dia 12 de setembro -o último fora contra o Botafogo, na Sul-Americana-, Finazzi se disse aliviado ao acertar a cabeçada e vazar Clemer.
"Eu estava há vários jogos sem marcar. Isto estava incomodando. Felizmente fiz no final", falou o camisa 9, que no Nacional não marcava desde o jogo contra o América-RN, no dia 5 de setembro.
Finazzi classificou seu gol como obrigatório por causa da chance que perdera cara a cara com Clemer no primeiro tempo. "Errei aquele gol que, na minha opinião, não se pode errar. Tem muito atacante que perde também, mas eu não aceito", afirmou.
O jogador avaliou o empate no fim da partida como satisfatório, mas lembrou que a situação é muito desconfortável. "A gente está jogando bem, mas temos que lembrar que só faltam sete rodadas."
Já o técnico Nelsinho Baptista preferiu enaltecer o que considerou como uma atuação boa de sua equipe, apesar de lamentar as chances desperdiçadas pelo ataque.
"A gente jogou muito mais que o Internacional, mas não aproveitamos as oportunidades", avaliou o treinador corintiano. "Foi um resultado muito triste. A equipe soube marcar muito bem o Internacional", completou.
Pelo lado do adversário, o volante Magrão, ex-Corinthians, disse que não poderia deixar de celebrar seu gol contra a equipe que defendera por quase um ano e a quem fazia juras de amor eterno. "Seria falta de respeito com a torcida do Inter que veio até aqui para assistir ao jogo se eu fizesse e não comemorasse", justificou. (PGA)


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