|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Escândalos marcam processo de escolha dos próximos Mundiais
DE SÃO PAULO
Sem uma candidatura única, como a do Brasil para a
Copa de 2014, o processo de
escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022 tem sido
marcado por escândalos.
As duas decisões acontecerão juntas, em 2 de dezembro, por pressão do presidente da Fifa, Joseph Blatter.
Será o Comitê Executivo
da entidade, com 24 integrantes, que decidirá os escolhidos. Provavelmente, haverá seguidas votações até um
país obter a maioria.
Em maio, o jornal "The
Mail" gravou uma conversa
íntima de Lord Triesman, então chefe da candidatura inglesa, com acusações contra
Espanha e Rússia. Segundo
ele, os países supostamente
iriam tentar subornar árbitros na Copa de 2010.
Neste caso, se fossem beneficiados no Mundial da
África do Sul, os espanhóis
poderiam desistir da sua postulação em favor dos russos.
Lord Triesman teve de deixar o cargo por conta da divulgação dessa gravação.
Durante a Copa-2010, o
jornal australiano "The Age"
publicou que a candidatura
local a 2022 havia gastado
com presentes, viagens e
projetos de membros do comitê da Fifa. Segundo relatório da candidatura, foram dados colares de pérolas para
as mulheres dos 24 integrantes do órgão. Isso é vetado
pelas normas da Fifa.
Por conta das denúncias, e
do assédio no Mundial-2010,
a entidade criou norma que
proíbe as candidaturas de terem contato com os membros
do comitê sem um aviso formal prévio à diretoria.
(RM)
Texto Anterior: Cartas na mesa Próximo Texto: Candidaturas novatas têm de trabalhar mais Índice | Comunicar Erros
|