São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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Escândalos marcam processo de escolha dos próximos Mundiais

DE SÃO PAULO

Sem uma candidatura única, como a do Brasil para a Copa de 2014, o processo de escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022 tem sido marcado por escândalos.
As duas decisões acontecerão juntas, em 2 de dezembro, por pressão do presidente da Fifa, Joseph Blatter.
Será o Comitê Executivo da entidade, com 24 integrantes, que decidirá os escolhidos. Provavelmente, haverá seguidas votações até um país obter a maioria.
Em maio, o jornal "The Mail" gravou uma conversa íntima de Lord Triesman, então chefe da candidatura inglesa, com acusações contra Espanha e Rússia. Segundo ele, os países supostamente iriam tentar subornar árbitros na Copa de 2010.
Neste caso, se fossem beneficiados no Mundial da África do Sul, os espanhóis poderiam desistir da sua postulação em favor dos russos.
Lord Triesman teve de deixar o cargo por conta da divulgação dessa gravação.
Durante a Copa-2010, o jornal australiano "The Age" publicou que a candidatura local a 2022 havia gastado com presentes, viagens e projetos de membros do comitê da Fifa. Segundo relatório da candidatura, foram dados colares de pérolas para as mulheres dos 24 integrantes do órgão. Isso é vetado pelas normas da Fifa.
Por conta das denúncias, e do assédio no Mundial-2010, a entidade criou norma que proíbe as candidaturas de terem contato com os membros do comitê sem um aviso formal prévio à diretoria. (RM)


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